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Para Silas, se Brasil jogar pensando na Espanha, time fica 'pelo caminho'

SporTV

Depois de vencer a Itália por 4 a 2, no sábado, em Salvador, as chances do Brasil de enfrentar a Espanha na semifinal da Copa das Confederações diminuíram. O encontro mais provável é contra o Uruguai, adiando o duelo entre as duas seleções mais cotadas para a conquista do título para uma ossível decisão. Apesar da expectativa para o confronto entre brasileiros e espanhós, o ex-jogador Silas acredita que o time de Felipão precisa se concentrar no adversário imediato. Segundo ele, essa é a melhor forma de não repetir o destino da trágico da equipe de 1982, eliminada precocemente na segunda fase da Copa do Mundo pela Itália.

- Se a gente entrar com a cabeça na Espanha, a gente já fica no caminho. Acho que os jogadores e o Felipão têm muita experiência nisso, mas de repente, a gente não pode incentivar muito. Vamos falar da Espanha quando chegar o momento.


A tragédia do Sarriá, como ficou conhecida a derrota por 3 a 2 para a Itália na Copa do Mundo de 1982, entrou para a história do futebol nacional como das eliminações mais traumáticas da Seleção. Os três gols de Paolo Rossi colocaram um fim a trajetória de uma equipe que encantava a torcida. Com a vantagem de um empate - o Brasil venceu a Argentina por 3 a 1 enquanto a vitória italiana foi por 2 a 1 - o time de Sócrates, Zico, Falcão e Júnior foi não conseguiu chegar às semifinais da competição. Silas lembra que ao conversar com Oscar, seu companheiro no São Paulo sobre o acontecido, o zagueiro da equipe de 82 afirmou que a equipe não estava focada como deveria.

- Perguntei para o Oscar: "Na sua opinião, o que aconteceu?". Ele falou assim: "Nós ganhamos da Argentina e a gente já estava pensando no outro jogo que não era a Itália". E vejo essa situação parecida aqui. A gente está falando: "Será que o Brasil vence a Espanha?", mas o Brasil tem que enfrentar o Uruguai ainda.

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