Da Redação - Jardel P. Arruda
A semana começa com uma pausa nas manifestações contra corrupção em Cuiabá e Várzea Grande. O único protesto marcado para região metropolitana nesta segunda-feira (24), que deveria acontecer na Cidade Industrial, foi adiado para a próxima sexta-feira (28).
O gigante continua acordado e na próxima quarta (26) ele continua a marchar
Toda articulação dos protestos vem sendo feita através de redes sociais, principalmente pelo Facebook, a exemplo de como o ocorre no resto do país. Alguns usuários chegam a marcar mais de um protesto no mesmo dia e horário, criando alguma confusão nos interessados, mas em geral a adesão ao movimento continua a acontecer.
Várzea Grande “também acorda” e dá trabalho para policiais militares
O primeiro ato de protesto desta semana está marcado para quarta-feira (26), com a concentração na Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá, às 17h30. Na pauta de reivindicações está a municipalização do transporte público e fim das concessões.
O manifestantes também pedem o cumprimento integral da Lei do Passe Livre em Cuiabá. Segundo eles, a restrição de horário imposta pela prefeitura é ilegal e os alunos de pós-graduação também deveriam ser contemplados com a passagem subsidiada pela administração municipal. Por enquanto estão confirmadas 2.275 pessoas nesta manifestação.
Já na sexta-feira estão marcados dois atos com um número maior de pessoas já confirmadas. O primeiro em
Várzea Grande, com a concentração na praça em frente ao Colégio Pedro Gardes, no Centro da cidade, às 7h. Até o momento da publicação da reportagem havia 6.021 pessoas confirmadas.
O grupo vai reivindicar o passe livre na Cidade Industrial, fim da jornada dupla de cobrador/motorista no transporte público municipal, melhoria na educação, no Pronto-Socorro municipal, no saneamento básico, incentivo a cultura e a apuração fiscal das contas das gestões anteriores na Prefeitura do município.
Na tarde do mesmo dia está marcado o
III Ato Cuiabá Contra Corrupção e Violência, que já conta com a confirmação de 7.805 pessoas até a publicação desta matéria. Outras 86 mil pessoas foram convidadas e ainda não responderam se participarão ou não, e mais de mil disseram que talvez comparecerão.
O local da concentração e de destino da marcha ainda deve ser definido através de uma enquete. O resultado parcial aponta para saída da Praça Alencastro, em frente a prefeitura, com passagem pela Assembleia Legislativa, pela obra abandonada do Hospital Central e com término na Praça das Bandeiras.