O Partido Progressista (PP) entregou a Secretaria de Estado de Saúde e deve se reunir na quarta-feira (26) com o governador Silval Barbosa (PMDB) para rediscutir a participação da sigla na administração estadual. Os progressistas decidiram deixar a pasta devido a resistência do governador em exonerar o secretário Mauri Rodrigues, segundo informou o presidente regional do PP, deputado Ezequiel Fonseca.

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A “cabeça” de Mauri já era pedida pelo PP há mais de um mês em decorrência de uma suposta dificuldade de acesso entre todos os parlamentares ao chefe da pasta da Saúde. Em várias ocasiões Ezequiel Fonseca e o deputado Antonio Azambuja (PP) afirmaram que cometeram um erro ao indicar Mauri ao cargo.

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“Nos reunimos com a Executiva do PP e os demais parlamentares e chegamos à conclusão que a partir do momento em que Silval se negou a acatar a substituição de Mauri Rodrigues por outro nome, que era a vontade do partido, que a responsabilidade pela Pasta da Saúde não é mais do PP e isso tem que ficar muito claro”, disse o parlamentar em entrevista na tarde desta segunda-feira.

Nesta reunião entre a executiva do partido e o governador Silval Barbosa a ser realizada na quarta-feira, o PP irá conversar sobre a permanência da sigla na base aliada do governo e do espaço da agremiação na gestão.

“Vamos conversar a possibilidade de continuar da base do governo, de encontrar um outro espaço para o partido, mas o que não queremos mais é ter a responsabilidade da secretaria de Saúde, sendo que já colocamos para o governador a necessidade de troca do secretário. Ele não conseguiu socializar dentro da secretaria, tem problemas com funcionários, tem problemas com os hospitais, com os municípios e precisamos encontrar uma solução”, finalizou.



Atualizado às 17h48