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CPI do MT Saúde vota relatório de Pinheiro nesta 3ª; expectativa é que Luciane denuncie ex-secretários

Da Redação - Laura Petraglia

Parlamentares estaduais, membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga supostos desmandos financeiros ocorridos na gestão do MT Saúde, se reúnem na manhã desta terça-feira (25) quando deliberam se votarão o relatório apresentado pelo relator Emanuel Pinheiro (PR) na íntegra, conforme foi entregue, ou com adendos dos demais parlamentares, principalmente da deputada Luciane Bezerra (PSB), que acusa o Pinheiro (PR) de ter poupado membros do governo.

Relatório da CPI do MT Saúde elaborado por Pinheiro poupa governo; Luciane promete apontar culpados pelo caos

Pinheiro se defende e diz que da maneira que foi colocado ficou uma impressão que ele quis proteger pessoas, principalmente os ex-gestores ligados ao partido dele. “Têm 8 meses que nem falar com César Zílio (PR) eu falo. A gente nem se fala mais por problemas no PR e não vou esconder isso de ninguém. Não vou jogar nada pra baixo do tapete, mas também não vou sair por aí atirando para todos os lados e denegrindo a imagem das pessoas em provas”, disse.

Pinheiro ressalta que vai fazer o justo, o correto e aquilo for possível fazer com o que tiver em mãos com relação às provas documentais. Ele explica que no caso de Yuri Bastos, por exemplo, em que existem provas, não pediu indiciamento porque o próprio Ministério Público já o fez em outra ação, então considerou que era ‘chover no molhado’.

“Já existe uma ação civil pública oriunda do Ministério Público pedindo a penalização do ex-gestor Yuri Bastos, não tinha por que eu incluí-lo novamente, era chover no molhado. Eu citei no relatório tudo isso, quais foram os problemas, quais foram as falhas da gestão dele, mas eu quero outra ação”, explicou.

O relatório de 531 páginas foi entregue, porém não foi votado para ser encaminhado ao Ministério Público, já que a deputada Luciane Bezerra (PSB), vice-presidente da CPI, pediu o prazo regimental de 48 horas para análise do documento. Ela anunciou que tem um relatório paralelo e quis confrontar os apontamentos com os dados que ela tem.

“Eu conversei com ela na quinta-feira e ela me disse que meu relatório está muito bom, que ela não tem nada a retirar, mas que quer acrescentar. Eu estou esperando. Vamos ver, se tiver base, se tiver prova documental eu acato e coloco no relatório e votamos amanhã para encaminhar ao Ministério Público já”, finalizou.
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