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Família nega fuga de ex-goleiro após acidente e afirma ele está escondido com medo de morrer

Da Redação - Lucas Bólico

A família do ex-goleiro do Mixto Walisson Terterelio de Matos, 27, sustenta que o atleta não entrou em contato com a família de Roseana Costa Marques, 28, morta em um acidente envolvendo ambos em 7 de junho de 2013 por medo de sofrer algum tipo de “vingança” pela morte da jovem. Conforme Olhar Direto divulgou no último dia 27, a família de Roseana o acusa de ter fugido do Pronto Socorro ao saber da morte da jovem. Eles se envolveram em um acidente no cruzamento das Ruas Marechal Deodoro e Cândido Mariano.

Família de jovem morta acusa ex-goleiro do Mixto de causar acidente e fugir

Cecília Guilhermina de Moraes e Marlene Rodrigues, respectivamente prima e tia de Walisson entraram em contato com a reportagem para contrapor o que a família de Roseana sustenta. Elas negam que ele tenha fugido do Pronto-Socorro. Quando a primeira matéria foi feita, Walisson foi contatado pela reportagem, mas não falou sobre o assunto, prometeu retornar a ligação e não atendeu mais os telefonemas. De acordo com Cecília e Marlene, ele está muito abalado e encontra-se escondido com medo de morrer.

“Ele está em lugar desconhecido”, afirmou a tia Marlene Rodrigues. “Ele sofreu ameaças de morte depois do acidente”, argumenta. “Oito homens chegaram no restaurante do pai dele e disseram que iam matá-lo”. Quanto à suposta fuga do hospital, a família de Walisson alega que ele deixou a unidade com autorização médica. “Ele precisou ser transferido porque precisava de um ortopedista”, alega Marlene. “E ele não fugiu, ele se apresentou à Justiça”, declara.

O ex-goleiro Mixto, segundo a tia, teve lesões na cabeça, na mão, em um dedo e no joelho. “Ele não está trabalhando e nem voltou à faculdade”, garante. Uma das queixas da família da jovem que faleceu na batida é pelo fato de Walisson não ter prestado solidariedade.

“A gente conhece um parente dela, nos aproximamos dele, mas ele disse que seria melhor não entrarmos em contato agora, porque ainda há um sentimento de revolta na família”, conta Cecília. “Eu fui ao velório e ao ver que os pais da Roseanasão pessoas que conheço e diante do sofrimentopor mim presenciado não tive coragem de me apresentar naquele momento”, completa Marlene.

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado junto a Polícia Civil, o ex-goleiro cruzou a Rua Cândido Mariano quando a preferencial era de quem estava na Marechal Deodoro e acabou acertando no meio do Hyundai HB-20 dirigido por Roseana. “Não tinha placa, não tinha sinalização”, sustenta Marlene.

A tia de Walisson lembra ainda que ele não estava alcoolizado no momento da batida. “Ele não bebe nada”, garante. Ainda conforme o Boletim de Ocorrência, os dois motoristas não aparentavam ter ingerido álcool ou algumas substancia ilícita.

Tanto o Fiesta dirigido por Walisson quanto o Hyundai sofreram perda total no acidente. A violência da colisão foi tamanha que o veículo dirigido por Walisson levantou o carro da jovem.
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