Imprimir

Notícias / Economia

Bovespa ganha 1,52% à espera de Fed; dólar atinge R$ 1,97

Folha Online

As ações brasileiras são negociadas com ganhos na sessão desta quarta-feira da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Investidores contam os minutos para o anúncio do Federal Reserve (o Fed, banco central dos EUA), que divulga às 15h15 os novos juros primários dos EUA. Enquanto isso, os indicadores já divulgados ajudam a melhorar os ânimos. A taxa de câmbio doméstica atinge R$ 1,97.

Profissionais de mercado também se referem à operação da Visanet, que estreia na Bovespa na próxima semana, como um dos fatores que influenciam o ambiente dos negócios. Analistas avaliam que essa operação pode atingir a cifra dos R$ 9,7 bilhões

Há expectativas de que o lançamento de ações da maior processadora de cartões do país atraia investidores estrangeiros novamente, após uma quinzena de retiradas maiores do que compras no mercado acionário doméstico. A perspectiva de um forte ingresso de divisas do exterior também serve de justificativa para o recuo nos preços do dólar.

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, ascende 1,52% e alcança os 50.569 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,06 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 0,68%.

O dólar comercial é cotado por R$ 1,971, em um declínio de 0,55%. A taxa de risco-país marca 297 pontos, número 3,25% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Comércio dos EUA revelou que as vendas de casas novas tiveram uma queda de 0,6% em maio. E as encomendas de bens duráveis feitas às fábricas americanas cresceram 1,8% em maio, ante expectativas de um declínio de 0,6% por economistas do setor financeiro.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que a inflação no mês de junho foi de 0,38%, pela leitura do IPCA-15, prévia do índice oficial de preços utilizado para o regime de metas do governo. Economistas do mercado financeiro esperavam em torno de 0,33%.

Ainda no front doméstico, o Banco Central informou que as transações correntes com o exterior registraram em maio um déficit de US$ 1,738 bilhão, depois do superávit registrado em abril. Para junho, o BC prevê um saldo zero.

E o Banco Mundial voltou a divulgar projeções bastante pessimistas sobre a economia global. O alvo da vez foi a Rússia, país para o qual o organismo internacional estima contração de 7,9% para o PIB deste ano. No final de março, havia a expectativa de que a economia russa encolhesse 4,5%.
Imprimir