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RS: suspeito de agredir caminhoneiro que morreu em protesto é identificado

Terra

A Polícia Civil identificou o homem que agrediu o caminhoneiro que morreu pouco depois de furar um bloqueio de manifestantes na rodovia BR-116, no sul do Rio Grande do Sul, na noite da última quarta-feira. De acordo com o delegado Armando Selig, o suspeito é um outro caminhoneiro que reside em Cristal. A expectativa é que ele seja ouvido até o final desta sexta-feira. O agressor não seria o autor de arremessar a pedra que causou a morte de Renato Lange Kranlow, 44 anos. O caminhoneiro de Cristal estava no grupo que teria parado o motorista momentos antes de ele ser alvo do objeto.


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O delegado espera a conclusão da necropsia que irá determinar a causa da morte do caminhoneiro. Segundo o delegado, dentro do caminhão da vítima foi encontrado um pedaço de asfalto de 932 gramas que pode ser o objeto arremessado pelo para-brisa do veículo.



De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Kranlow foi obrigado a parar em um posto de gasolina em Cristal por causa do protesto. Ele discutiu com manifestantes, que apedrejaram o caminhão e o agrediram. O motorista foi até uma viatura da PRF que estava no local pedir ajuda para registrar um boletim de ocorrência. Kranlow e outros dois caminhoneiros seguiram então em direção a Camaquã acompanhados pela viatura policial.



No trajeto, a cerca de sete quilômetros onde houve a confusão, Kranlow foi atingido no pescoço por um objeto que atravessou o para-brisa. Ele não resistiu e morreu no local. A PRF suspeita que o objeto tenha sido arremessado por alguém que estava escondido no mato ou por outro veículo que passou pelo caminhão.
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