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Preso suspeito de trancar ex-mulher que morreu queimada em quarto
G1
A Polícia Civil prendeu, no início da noite de quinta-feira (4), um homem, de 28 anos, suspeito de matar queimada a ex-mulher, de 26 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. De acordo com a investigação, ele ateou fogo no colchão e trancou a porta do quarto para que a vítima não fugisse.
Ao G1, a delegada Tatyane Cruvinel, responsável pelo caso, o suspeito estava foragido desde o crime, cometido em julho de 2012, na casa da vítima. Na quinta-feira, agentes localizaram o suspeito nas imediações da Av. Rio Verde, que divide as cidades de Goiânia e Aparecida, e cumpriram o mandado de prisão preventiva que havia contra ele.
O homem nega a autoria do crime. Segundo a delegada, ele confirmou ter passado a noite com a mulher, mas alega que não estava no local no momento do incêndio.
"Essa tese dele é completamente sem fundamento. Temos provas testemunhais robustas, pois eles não estavam sozinhos na casa. Outro casal estava no local e falou com a vítima, que gritava por socorro, pela janela. Antes de morrer, ela falou que o ex-marido havia trancado o quarto e fugido com a chave", explicou a delegada. A chave não foi encontrada.
Durante as investigações, testemunhas declararam à polícia que o casal tinha um relacionamento conturbado de cerca de quatro anos, entre idas e vindas. O suspeito teve uma filha com a vítima. A menina, segundo a delegada, está atualmente com 3 anos e mora com os avós paternos, em Goiânia.
Com a prisão, a polícia concluiu o inquérito, que será remetido à Justiça. Autuado por homicídio duplamente qualificado, se condenado, o suspeito poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão. Ele foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória.
Crime
O crime aconteceu no dia 13 de julho do ano passado, no Setor Garavelo. De acordo com a polícia, na noite anterior a vítima e o suspeito, que estavam separados, saíram junto com um casal de amigos para conversar. Os quatro voltaram para a casa, onde passaram a noite.
No dia do crime, o casal contou à Polícia Militar que, do quarto ao lado, ouviu uma sequência de brigas. Por volta das 6h, percebeu os gritos da mulher e a fumaça. Eles disseram ainda que tentaram arrombar a porta, mas não conseguiram.
Com a ajuda de uma mangueira, vizinhos começaram a conter as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, a mulher teve queimaduras graves e inalou muita fumaça. Quando a guarnição chegou ao local, ela já estava sem vida.
Ao G1, a delegada Tatyane Cruvinel, responsável pelo caso, o suspeito estava foragido desde o crime, cometido em julho de 2012, na casa da vítima. Na quinta-feira, agentes localizaram o suspeito nas imediações da Av. Rio Verde, que divide as cidades de Goiânia e Aparecida, e cumpriram o mandado de prisão preventiva que havia contra ele.
O homem nega a autoria do crime. Segundo a delegada, ele confirmou ter passado a noite com a mulher, mas alega que não estava no local no momento do incêndio.
"Essa tese dele é completamente sem fundamento. Temos provas testemunhais robustas, pois eles não estavam sozinhos na casa. Outro casal estava no local e falou com a vítima, que gritava por socorro, pela janela. Antes de morrer, ela falou que o ex-marido havia trancado o quarto e fugido com a chave", explicou a delegada. A chave não foi encontrada.
Durante as investigações, testemunhas declararam à polícia que o casal tinha um relacionamento conturbado de cerca de quatro anos, entre idas e vindas. O suspeito teve uma filha com a vítima. A menina, segundo a delegada, está atualmente com 3 anos e mora com os avós paternos, em Goiânia.
Com a prisão, a polícia concluiu o inquérito, que será remetido à Justiça. Autuado por homicídio duplamente qualificado, se condenado, o suspeito poderá pegar de 12 a 30 anos de reclusão. Ele foi encaminhado para a Casa de Prisão Provisória.
Crime
O crime aconteceu no dia 13 de julho do ano passado, no Setor Garavelo. De acordo com a polícia, na noite anterior a vítima e o suspeito, que estavam separados, saíram junto com um casal de amigos para conversar. Os quatro voltaram para a casa, onde passaram a noite.
No dia do crime, o casal contou à Polícia Militar que, do quarto ao lado, ouviu uma sequência de brigas. Por volta das 6h, percebeu os gritos da mulher e a fumaça. Eles disseram ainda que tentaram arrombar a porta, mas não conseguiram.
Com a ajuda de uma mangueira, vizinhos começaram a conter as chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, a mulher teve queimaduras graves e inalou muita fumaça. Quando a guarnição chegou ao local, ela já estava sem vida.