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Rejeitada proposta que reduzia número de suplentes de senador e reduzia nepotismo

De Brasília - Vinícius Tavares

Contrariando a população brasileira que saiu às ruas para clamar por moralidade com a coisa pública, o Plenário do Senado rejeitou na noite desta terça-feira (9.7) a Proposta de Emenda à Constituição que reduzia o número de suplentes de senador (PEC 37/2011). Com 46 votos a favor, 17 contrários e uma abstenção, a PEC não alcançou o número mínimo para aprovação, de 49 senadores. Apenas três senadores votaram contra a matéria.

Segundo informações da Agência Senado, a proposta de autoria do senador José Sarney (PMDB-AP) proibia também a eleição para suplente de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o segundo grau ou por adoção.

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Para Blairo Maggi (PR-MT), a vedação a parentes é apropriada, mas não se pode por isso desqualificar todos os suplentes "legítimos e legais". Pedro Taques (PDT-MT) declarou que é preciso "mudar a realidade" e repeliu acusação de "udenismo" à restrição a parentes prevista na PEC. 

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O relator da PEC, Luiz Henrique (PMDB-SC), apresentou voto favorável, rejeitando outras propostas sobre o tema. Suplente de Marcelo Crivella (PRB-RJ), que é ministro da Pesca, o senador Eduardo Lopes Eduardo Lopes (PRB-RJ) defendeu a manutençào das regras atuais e argumentou ter "subido morro com Crivella para buscar votos ao senador".

O autor da PEC, José Sarney, argumentou que não se justifica a existência de dois suplentes de senador, pediu à Casa para "melhorar a estrutura política" e manifestou esperança de que os senadores possam discutir temas mais complexos.

Mais informações em instantes.
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