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Santos diz que não chegou a acordo e desiste de repatriar Robinho

Terra

Após avançar nas conversas com o Milan (Itália), o Santos esbarrou em algumas questões que inviabilizaram o acerto com o atacante Robinho. Em nota oficial, na tarde desta quarta-feira, após a reunião do Comitê de Gestão do Peixe, o clube praiano informou que não chegou a um acordo total para repatriar o Rei das Pedaladas, ídolo da torcida santista.

"Clube, jogador e o Milan tentaram chegar aos valores e condições que possibilitassem a transferência, mas, mesmo com o esforço de todos os lados, não foi possível alcançar os números. A soma da operação, entre pagamento ao time italiano e os salários do atleta, ainda está distante da realidade do futebol brasileiro", afirmou a direção, no comunicado em seu site oficial.

Nas tratativas com os rossoneros, a cúpula alvinegra chegou a estabelecer 7 milhões de euros (aproximadamente R$ 20 milhões) como o valor da transferência. Porém, o Santos desejava pagar 6 milhões de euros (R$ 17,4 milhões) e pretendia parcelar o pagamento.

Já em relação à parte de Robinho, além dos vencimentos mensais, o atacante fez uma série de exigências que complicaram a negociação. O atleta queria, dentre outras coisas, comissões para o seu pai, Gilvan de Souza, e a sua representante, Marisa Ramos, além da contratação de um preparador físico exclusivo para ele. O Rei das Pedaladas também desejava um camarote na Vila.

O Peixe já havia tentado contratar Robinho, que soma duas passagens pela Vila Belmiro, na janela da metade do ano de 2012 e, também, no início deste ano. Só que, a exemplo do que ocorreu desta vez, os santistas fracassaram na tentativa de trazer de volta um dos maiores ídolos da história recente do clube.

O Santos FC informa que não chegou a um acordo para a contratação do atleta Robinho nesta janela. Clube, jogador e o Milan tentaram chegar aos valores e condições que possibilitassem a transferência, mas, mesmo com o esforço de todos os lados, não foi possível alcançar os números. A soma da operação, entre pagamento ao time italiano e os salários do atleta, ainda está distante da realidade do futebol brasileiro.
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