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PR: Justiça concede liberdade a suspeitos de estuprar e matar jovem

Terra

A juíza da 1ª Vara Criminal de Colombo (PR), Aline Passos, concedeu, na tarde desta segunda-feira, liberdade provisória aos quatro funcionários do parque de diversões presos suspeitos de assassinar Tayná Adriane da Silva, 14 anos. A liberdade dos quatro foi pedida pelo Ministério Público do Estado, que alegou falta de provas para mantê-los detidos, após a comprovação de que eles confessaram o crime sob tortura e de que o sêmen encontrado no corpo da menina não corresponde ao material genético de nenhum deles.



O pedido de liberdade foi pedido pelo MP na tarde de domingo, em caráter de urgência, mas negado pelo juiz de plantão, que deixou para que a juíza titular analisasse o pedido nesta segunda-feira. De acordo com o MP, não há mais motivos para a privação da liberdade dos acusados, uma vez que eles já foram interrogados várias vezes no inquérito policial e cederam material genético para confronto com evidências. Além disso, os promotores sustentam que os acusados não demonstraram, até o momento, sinais de periculosidade que possam levá-los a praticar novos crimes.



Ainda de acordo com a promotoria, a decisão de requerer a liberdade provisória foi tomada após o último depoimento dos acusados, ocorrido na noite de sábado, 13 de julho, na Secretaria de Segurança Pública do Paraná, e acompanhado integralmente pelo Ministério Público. Durante o interrogatório, os acusados alegaram inocência e afirmaram que foram torturados para confessar o crime. Para os promotores de Justiça, as provas que existem contra os acusados no inquérito, até o momento, não são suficientes para iniciar o processo criminal.
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