Uma pesquisa do Centro Pew, realizada a partir de entrevistas com professores do nível fundamental e médio dos Estados Unidos, em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, afirma que as novas tecnologias estão impactando na escrita de estudantes de forma significativa.

Os professores precisaram classificar os seus alunos pelos conceitos “excelente” e “muito bom”, “bom”, “razoável” e “ruim” em nove habilidades da escrita. As piores avaliações ficaram entre a leitura e compreensão de textos complexos e noção de direitos autorais. Apesar disso, 56% dos 2.462 professores entrevistados pela pesquisa afirmam que as ferramentas digitais deixam os alunos mais propensos a escrever bem, porque podem rever os trabalhos rapidamente.

A forma de escrever também mudou com a utilização de ferramentas de compartilhamento. No Google Docs, por exemplo, um grupo de estudantes pode construir um texto único ao mesmo tempo, cada um em um computador diferente, pelo compartilhamento de arquivo. Entre os professores da pesquisa, 36% têm alunos que revisão e editam trabalhos sozinhos, e 29% fazem isso em grupo, por ferramentas como o Google Docs.

Os quadros interativos são utilizados por 52% dos professores. Os alunos de 40% deles compartilham trabalhos por blogs, sites ou wikis.

Em relação a outros aspectos do desenvolvimento estudantil, cerca de 78% afirmam que as ferramentas tecnológicas incentivam a criatividade dos alunos, além da expressão pessoal.

Entre os entrevistados, 96% concordam que as tecnologias digitais permitem que os trabalhos acadêmicos sejam compartilhados com um público mais amplo, e 79% acreditam que as ferramentas incentivam a colaboração entre os alunos. De acordo com os professores, a exposição dos trabalhos para um público maior estimula os alunos a investirem mais tempo e atenção na elaboração das atividades.