Grupo de parlamentares das bancadas evangélica e católica e líderes partidários da Câmara Federal protocolou nesta quarta-feira (17.7) na Casa Civil da presidência da república pedidos de veto parcial da presidente Dilma Rousseff a projeto de lei complementar (3/2013) que facilita o aborto.

A proposta prevê a realização de aborto a qualquer momento e sem autorização judicial, bastando apenas a apresentação de um registro de Boletim de Ocorrência (BO) policial pela vítima da suposta violência sexual.

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Esta foi a maior demonstração de representatividade dos parlamentares de orientação cristã à proposta que já foi aprovada por comissões da Câmara e está prestes a ser sancionado pela presidente da república, que tem menos de 15 dias para acatar ou não a proposta.

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Assinaram o documento o deputado Salvador Zimbaldi (PDT-SP) – autor de um projeto que proíbe a aparição de casais gays em propagandas –, o coordenador da bancada evangélica João Campos (PSDB-GO), o líder do PMDB Eduardo Cunha (RJ), o líder do PSD Eduardo Sciarra (PR), o líder do PR Anthony Garotinho (RJ), do PTB Jovair Arantes (GO), do PSC André Moura (SE), e do vice-líder do PSC Hugo Leal (RJ).

Já representantes do Movimento ProVida, entidade católica que milita em defesa da vida, protocolou pedido para veto total à proposta. O pedido deu continuidade à mobilização organizada pelo ProVida, que na terça-feira promoveu protesto em frente ao Palácio do Planalto exigindo o veto aos artigos que facilitam o aborto.