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Libaneses reelegem xiita para presidir Parlamento; um morre na celebração
Folha Online
Os deputados libaneses reelegeram nesta quinta-feira por uma ampla maioria o presidente do Parlamento do Líbano, o xiita pró-Hizbollah Nabih Berri, sinalizando que apesar da recente derrota na eleição do grupo xiita apoiado pelo Irã as facções políticas do país estão tentando constituir um governo de unidade.
Na celebração da eleição, feita com tiros para cima em Beirute e em vilas xiitas no sul do Líbano, pelo menos uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas. No Líbano, é comum dar tiros para cima em celebrações e enterros.
Os dirigentes libaneses estão tentando formar um governo deixando para trás a forte divisão da eleição. Em 7 de junho, a coligação pró-ocidental conseguiu a vitória sobre o grupo militante Hizbollah e seus aliados, mas a votação também ressaltou as profundas cisões entre os libaneses.
Os libaneses esperam que a reeleição de Nabih Berri para um quinto mandato consecutivo pode preparar o caminho para a formação de um novo governo nas próximas semanas, que deve ser comandado pelo líder da maioria, Saad Hariri, filho do ex-primeiro-ministro Hafik Hariri (1992-98 e 2000-04), assassinado em 2005.
Hariri disse que a eleição de Berri "consolida a unidade nacional e preserva a paz civil".
Um comunicado da Presidência afirmou que nesta sexta-feira começarão as consultas parlamentares para nomear um novo primeiro-ministro, que será encarregado de formar o governo. A previsão é que as consultas parlamentares sejam concluídas no próximo sábado, no dia em que será divulgado o nome do novo chefe do Executivo.
A escolha de Berri, um muçulmano xiita, respeita a estrutura de partilha de poder entre os setores religiosos do país, que determina que o presidente do Parlamento deve ser um muçulmano xiita, o primeiro-ministro, um muçulmano sunita e o presidente, um católico maronita. Tanto o Parlamento quanto o Gabinete são divididos ao meio entre muçulmanos e cristãos.
Berri lidera o movimento xiita Amal que, juntamente com Hizbollah controla a maioria dos xiitas 27 assentos xiitas no parlamento unicameral de 128 membros. Ele era o único candidato para o cargo, que ocupa desde 1992. O veterano presidente do Parlamento, de 71 anos, obteve o apoio de 90 dos 127 deputados que participaram da eleição.
Na celebração da eleição, feita com tiros para cima em Beirute e em vilas xiitas no sul do Líbano, pelo menos uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas. No Líbano, é comum dar tiros para cima em celebrações e enterros.
Os dirigentes libaneses estão tentando formar um governo deixando para trás a forte divisão da eleição. Em 7 de junho, a coligação pró-ocidental conseguiu a vitória sobre o grupo militante Hizbollah e seus aliados, mas a votação também ressaltou as profundas cisões entre os libaneses.
Os libaneses esperam que a reeleição de Nabih Berri para um quinto mandato consecutivo pode preparar o caminho para a formação de um novo governo nas próximas semanas, que deve ser comandado pelo líder da maioria, Saad Hariri, filho do ex-primeiro-ministro Hafik Hariri (1992-98 e 2000-04), assassinado em 2005.
Hariri disse que a eleição de Berri "consolida a unidade nacional e preserva a paz civil".
Um comunicado da Presidência afirmou que nesta sexta-feira começarão as consultas parlamentares para nomear um novo primeiro-ministro, que será encarregado de formar o governo. A previsão é que as consultas parlamentares sejam concluídas no próximo sábado, no dia em que será divulgado o nome do novo chefe do Executivo.
A escolha de Berri, um muçulmano xiita, respeita a estrutura de partilha de poder entre os setores religiosos do país, que determina que o presidente do Parlamento deve ser um muçulmano xiita, o primeiro-ministro, um muçulmano sunita e o presidente, um católico maronita. Tanto o Parlamento quanto o Gabinete são divididos ao meio entre muçulmanos e cristãos.
Berri lidera o movimento xiita Amal que, juntamente com Hizbollah controla a maioria dos xiitas 27 assentos xiitas no parlamento unicameral de 128 membros. Ele era o único candidato para o cargo, que ocupa desde 1992. O veterano presidente do Parlamento, de 71 anos, obteve o apoio de 90 dos 127 deputados que participaram da eleição.