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Notícias / Educação

Escolas pedem mais vagas de residência em vez de Mais Médicos

Terra

A Associação Brasileira de Educação Médica (Abem) propôs ao governo federal criar vagas de residência médica a todos os formandos e distribui-las no País de acordo com as necessidades regionais e sociais, além de tornar a especialização obrigatória. O projeto é uma alternativa à ampliação do curso de medicina de seis para oito anos, prevista no programa Mais Médicos, medida provisória enviada por Dilma Rousseff ao Congresso que é alvo de muitas críticas. A proposta da associação, que congrega 140 escolas médicas, foi apresentada na quarta-feira aos ministros da Saúde e Educação, que consideraram a proposta "viável". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.​

Atualmente, há 11.250 vagas de residência para um total de 15 mil alunos que se formam em medicina por ano no País. A Abem defende a necessidade de dividir as vagas entre as diferentes especialidades médicas, de acordo com as necessidades de saúde de cada região (como funciona em países no Reino Unido e na Espanha, por exemplo) e critica o proposto aumento da duração do curso de medicina. O Ministério da Saúde anunciou que criará 4 mil vagas de residência até 2015 e um total de 12 mil até 2017.
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