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Organização de Saúde vê programa Mais Médicos com entusiasmo

Bem Estar

 A Organização Pan-Americana da Saúde, pertencente à Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), afirmou, em comunicado, que viu o programa do governo federal Mais Médicos "com entusiasmo" por ele ser coerente com resoluções e recomendações da entidade.

Para a organização, “as medidas [do programa] guardam coerência sobre a cobertura universal em saúde, fortalecimento da atenção básica e primária no setor e equidade na atenção à saúde da população”.
Segundo a OPAS/OMS, o programa também está direcionado a construir “uma maior equidade nos benefícios que toda a população recebe do Sistema Único de Saúde (SUS)."

O programa Mais Médicos que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de revalidação do diploma.

A previsão do Ministério da Saúde é que até 18 de setembro todos os profissionais escolhidos dentro do Mais Médicos estejam atuando no país. O programa é instituído por meio de medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, e regulamentado por portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e da Educação.
A medida provisória também institui a abertura de 11.447 vagas em faculdades de medicina até 2017 e, a partir de 2015, aumenta em dois anos a grade curricular das faculdades públicas e particulares de medicina, com formação voltada à atenção básica (1º ano) e setores de urgência e emergência (2º ano).

Ainda de acordo com a OPAS/OMS, o Brasil apresenta uma média de médicos com relação a sua população menor que a média regional e a de países com sistemas de referência, tanto nas Américas como em outras regiões do mundo. Para a Organização, são corretas as medidas de levar médicos, em curto prazo, para comunidades afastadas e de criar, em médio prazo, novas faculdades de medicina e ampliar a matrícula de estudantes de regiões mais deficientes, assim como o numero de residências médicas. “Países que têm os mesmos problemas e preocupações do Brasil estão colhendo resultados da implementação dessas medidas”, diz o comunicado.
A OPAS/OMS afirma que, em longo prazo, a prática dos graduandos em medicina, por dois anos no sistema público de saúde, deve garantir, juntamente com o crescimento do sistema e outras medidas, maior equidade no SUS.
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