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ATLÉTICO, agora sim um time grande, mas ainda não um gigante

Terra

 O Atlético ganhou a Libertadores. E com méritos. Todos já falaram isso e ressaltaram os heróis — que na verdade são todos, jogadores, comissão técnica e seus dirigentes (na foto de Ricardo Matsukawa/Terra, estão Ronaldinho e Cuca).

Com os 2 a 0 diante do Olimpia no tempo normal, levou o jogo para a prorrogação, mas nela não conseguiu vencer novamente. Foi para os pênaltis e lá fez 4 a 3 e ganhou seu primeiro grande título internacional, uma vez que o Galo já havia vencido a defunta Conmebol em 1992 e 1997.

Foi, portanto, o terceiro título internacional oficial do Galo. Mas, volto a dizer: foi seu primeiro grande título internacional.

Com ele, o Atlético passa a fazer parte do rol dos times grandes do futebol brasileiro. Até então, suas conquistas se resumiam a um Brasileiro e vários mineiros. O Galo era gigante nas arquibancadas, por conta de sua torcida espetacular, que rivaliza com as do Flamengo e Corinthians, mas não em campo.

Por falar em Corinthians, vejam o caso do time paulista, que mudou de patamar no ano passado. Deixou de ser apenas gigante nas arquibancadas para ser gigante também dentro de campo, onde era grande e não gigante, unindo-se a São Paulo, Santos, Grêmio, Internacional e Flamengo.

Ao Atlético falta-lhe agora o Mundial para se unir aos times mencionados acima. Se bater o Bayern no final do ano no Marrocos (isso mesmo, não será no Japão desta vez) dará mais um salto e calará definitivamente todos seus críticos.
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