O Distrito Federal desenvolverá projeto-piloto para a ressocialização de mulheres do sistema prisional. A iniciativa faz parte do projeto “Reeducandas para Liberdade”, desenvolvido pela Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) em parceria com o Ministério da Justiça e secretarias de justiça de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do DF. O plano será levado aos demais entes federados a partir de 2014.

Algumas ações do programa já estão em andamento, como o repasse de recursos para a construção de galpões multifuncionais que abrigarão equipamentos para realização de serviços de corte e costura para capacitação das “reeducandas”.

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De acordo com o Diretor de Implementação de Programas e de Gestão dos Fundos da Sudeco, Cléber Ávila, o governo vai investir recursos para montar unidades de confecção. A ideia é que empresas como Hering, Santista, entre outras marcas, possam se somar ao projeto e assumir esta atividade.

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“Queremos qualificar estas mulheres e gerar renda. Isso é inclusão de gênero, de pessoas que estão à margem da sociedade. Assim, elas poderão fazer uma poupança enquanto trabalham e ainda terão redução na duração das penas”, afirma.

O presídio do Gama (DF), localizado a 40 km do centro de Brasília e mais conhecido como Colméia, e o de Aparecida de Goiás (GO) já receberam cerca de R$ 790 mil. Desse total, R$ 585 mil são recursos do governo federal e o restante representa a contrapartida dos governos estaduais.

A expectativa é que a construção das unidades de costura se iniciem no 2º semestre de 2013. Outras ações, como capacitação, criação da marca/registro para as confecções produzidas dentro dos presídios, promoção de eventos culturais e abertura de oportunidades em feiras para comercialização dos produtos também fazem parte do programa.