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Governo Silval adverte que não entrará no ‘palanque eleitoral’ da oposição e que trabalha sem pensar em 2014

Da Redação - Ronaldo Pacheco

Os ataques deferidos por dirigentes do PSDB, PTB e PDT contra o governo de Mato Grosso encontraram um paredão no Palácio Paiaguás. O secretário Pedro Nadaf, chefe da Casa Civil, disse que o governador Silval Barbosa (PMDB) não vai “antecipar o palanque eleitoral”, como desejam alguns, que não irá tomar decisões pensando nas eleições de 2014, mas no futuro do Estado.

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“Estão querendo antecipar a campanha eleitoral em mais de um ano. Não vamos entrar nessa de dar palanque eleitoral para ninguém, porque nossa missão é trabalhar. Mas é certo que vamos responder aos ataques infundados ou dolosos”, afirma Nadaf, reforçando entrevista anterior de Silval para a reportagem do Olhar Direto.

Nos últimos dias, o governo foi alvo de duras críticas do senador Pedro Taques (PDT), da ex-senadora Serys Marli Slhessarenko (sem partido) e do deputado estadual Guilherme Maluf, vice-presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa. E nenhum poupou críticas à precariedade da área de saúde do governo Silval.

“A oposição está tentando antecipar o calendário eleitoral. Não vamos ‘cair’ nessa, não”, responde o titular da Casa Civil.
Pedro Nadaf admite que alguns atendimentos na saúde devem ser melhorados. E cita que é determinação do governador Silval Barbosa para o secretário Mauri Rodrigues, da Saúde, buscar alternativas para dinamizar o segmento. “Ele está concentrado na construção de uma política de Estado para a Saúde, com fins de ser perene. Não é política de Governo. É política de Estado. O governo [Silval Barbosa] passa e o Estado continua”, completa Nadaf.

No entanto, chefe da Casa Civil alert apara a carência de recursos financeiros. “A política de saúde avançou, sim, significativamente nos últimos anos. Mas é lógico que não está no nível ideal”, entende o assessor de Silval.

Nadaf não quis falar das críticas da ex-senadora Serys Slhessarenko e de Maluf sobre a suposta tentativa do governo transferir para as Organizações Sociais de Saúde (OSS) a responsabilidade por falhas no setor. “Isso já foi respondido pelo governador várias. Eu respondo sobre questão política”, resume.
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