A empresa de servidores para internet Akamai Net Usage Index, que monitora o consumo de notícias globais on-line, informou que o tráfego em sites de notícias na internet aumentou 50%, com apogeu por volta das 20h30 (horário de Brasília), durante a quinta-feira (25), horário próximo à confirmação da morte do cantor e dançarino Michael Jackson.

Quando a morte efetivamente foi confirmada, muitas pessoas que queriam verificar as primeiras informações a respeito fizeram com que a busca do Google interpretasse esse fenômeno como um "ataque cibernético", segundo informou a rede "BBC".

Em vez de uma lista de resultados, milhões de usuários que digitaram o nome de Michael Jackson na barra do site se depararam com a mensagem de erro "sua consulta é semelhante a solicitações automatizadas de um vírus de computador ou aplicativo spyware".

"É verdade que entre aproximadamente 15h40 e 17h15, usuários do Google News tiveram dificuldade de acessar os resultados das buscas para consultas relacionadas a Michael Jackson e viram a página de erro", confirmou à BBC o porta-voz do Google, Gabriel Stricker. Os erros também ocorreram entre 19h40 e 20h15, segundo a agência Associated Press.

No YouTube, o tráfego de vídeos de música teve centenas de vídeos postados sobre o artista.

Em outros sites como o Facebook, há organização de vigílias e celebrações em memória à Michael Jackson. Em San Francisco, 50 pessoas confirmaram a presença para interpretar a dança de "Thriller".

Em apenas poucas horas depois da notícia sobre a morte de Jackson, seu álbum "Thriller" era o primeiro nas vendagens do iTunes. Hoje, ao menos sete deles eram encontrados no top 10 da loja virtual.