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Notícias / Brasil

Caso Tayná: Diretor da Polícia Científica afirma que jovem não sofreu violência sexual

R7

  O diretor da Polícia Científica do Paraná, Leon Grupenmacher, afirmou nesta quarta-feira (7) que a adolescente Tayná da Silva, de 14 anos, não sofreu violência sexual. Segundo o diretor, não havia indícios de penetração na vagina ou no ânus da adolescente, apenas sêmen na calcinha. A informação de que Tayná foi estuprada foi dada inicialmente pela perita Jussara Joechel.

De acordo com Leon, um absorvente que a adolescente usava no dia em que foi morta ainda passará por perícia. A família pediu a exumação do corpo e criticou o fato de que as roupas de Tayná foram queimadas. O IML (Instituto Médico Legal) afirmou que o sapato e o cadarço ainda foram preservados e que as demais peças foram incineradas em um procedimento comum.

Ao menos 64 exames de DNA já foram realizados e novos devem ser feitos comparando os materiais encontrados na calcinha de Tayná. A Justiça ainda não confirmou se liberará ou não a exumação do cadáver.

Quatro rapazes foram presos e depois soltos a pedido do Ministério Público. O sêmen achado nas vestes não seria de nenhum deles. A causa da morte foi dada como asfixia.

O Ministério Público pediu a prisão de 21 policiais suspeitos de torturar os presos. Os rapazes afirmaram que só confessaram o crime porque apanharam.
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