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Notícias / Cidades

Agentes de Saúde lotam as galerias da Câmara e cobram melhorias de trabalho

Da Reportagem - Ronaldo Pacheco / Da Redação - Priscilla Silva

Para reivindicar por melhores condições de trabalho e elaboração de um Plano de Cargos de Carreira e Salário (PCCS), cerca de 150 os agentes comunitários de Saúde foram à Câmara de Vereadores, nesta quinta-feira (08), e pediram ajuda aos parlamentares.

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Os agentes alegam que não conseguiram ser recebido pelo prefeito Mauro Mendes e o secretário de Saúde do município, Kamil Fares, e, por esta razão, buscam dialogar com a Câmara. Eles esperam que os legisladores construa um projeto de lei que torna obrigatório um Plano de Cargos, para que os salários, atualmente de R$ 700, aumente para um pouco mais de mil reais.

A aquisição de equipamentos para o trabalho também fazem parte da pauta de reivindicações. Os servidores pedem uniformes, materiais gráficos educacionais sobre a saúde, filtro solar e ainda vale transporte.

O benefício voltado para as mulheres, como a licença maternidade, é mais um item da pauta de exigências. Os agentes querem a equiparação do tempo da licença com a de servidoras públicas estaduais. Hoje, caso uma agente comunitária de saúde engravidar, ela terá o direito a apenas quatro meses de licença maternidade, como estabelecem as leis trabalhistas, enquanto uma servidora pública estadual tem garantidos seis meses de afastamento.

Todas as cobranças feitas pelo grupo foram ouvidas pelo presidente da Casa, João Emanuel, e os vereadores Ricardo Saad e Onofre Júnior. Os parlamentares decidiram que Saad tomará frente na elaboração de um ou dois projetos de leis para a criação de um PCCS da categoria e melhorias das condições de trabalhos dos agentes.
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