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Fazendeiros contabilizam perdas em Santa Vitória, MG, depois de incêndio

G1

Depois de 24 horas de incêndio no município de Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, proprietários rurais contabilizam as perdas. Pelo menos dez propriedades foram devastadas pela queimada, o equivalente a uma área de quase quatro mil hectares. Houve quatro vítimas durante o incêndio, mas ninguém em estado grave. Dez cabeças de gado morreram. O trabalho dos militares foi encerrado por volta das 22h de quinta-feira (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, este foi considerado o maior incêndio em vegetação da região.

O fogo teve início na tarde desta quinta-feira (8) na região do córrego dos Patos, a cerca de 30 km de Santa Vitória. Além do Corpo de Bombeiros de Ituiutaba, participaram da operação cerca de 44 policiais militares, quatro bombeiros, brigadistas e duas equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As chamas chegaram às margens da BR-365 e o risco maior foi no Km 851 da rodovia.

Prejuízos
As chamas se espalharam rapidamente em áreas de pastagens e de reservas florestais de propriedades rurais. Além do capim que servia de alimento para o gado, o fogo destruiu o curral, o embarcadouro de gado, tubulações de água e por pouco não atingiu a residência do produtor Luster dos Reis. “Eu vim correndo, mas não tinha mais condições de conter o fogo, que já estava muito avançado. Moro há 24 anos aqui e nunca vi um incêndio nessa proporção”, afirmou Luster.

Em outra fazenda o gado perambula pelo que sobrou do pasto. A área a perder de vista se transformou em cinzas. Na fazenda do produtor rural Sérgio Aidar, o fogo destruiu 80% das pastagens. “O maior problema que temos agora é conseguir pasto para remanejar o gado o quanto antes. Perdi 80% das pastagens, fora as cercas”, reclamou o produtor.

Animais também foram atingidos pelo fogo. Em uma fazenda localizada a 40 km de Santa Vitória, duas vacas que não conseguiram escapar das chamas morreram no meio do pasto. Segundo Paulo Renato de Freitas, funcionário da fazenda, outros animais que sofreram queimaduras provavelmente não vão sobreviver. “Fizemos o que deu para fazer para tentar salvar o máximo de criações possível”, lamentou Paulo.

Para denúncias sobre possíveis focos ou quem os causou ligue 193.

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