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Secretaria da Mulher leva debate sobre gênero a quatro cidades

R7

  A Secretaria da Mulher promoverá encontros do projeto "Mutirão de Informação, Formação e Cidadania", nos dias 14, 16, 19 e 20 deste mês, nas cidades Itapoã, Santa Maria, Cruzeiro e Samambaia, regiões administrativas do DF.

A iniciativa, que faz parte do programa "Rede Mulher Cidadã", tem como objetivo orientar as comunidades sobre os direitos das mulheres, questões de gênero e eixos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres.

— Com este projeto, levamos ao conhecimento da população do Distrito Federal a importância de trabalharmos coletivamente para estimular em todas e todos a importância da conscientização sobre as questões de gênero, destacou a secretária de Estado da Mulher, Olgamir Amancia.

No Itapoã e Cruzeiro serão promovidas as reuniões "As Mulheres dão as Cartas", em que serão identificadas as necessidades de se estabelecer uma relação com mulheres e homens da localidade para discutir a Lei Maria da Penha e a condição das mulheres na sociedade.

A temática foi desenvolvida este ano em cidades como Planaltina, Estrutural, Santa Maria, Brasília e Núcleo Bandeirante, que somam a participação de 2.671 pessoas, de ambos os sexos.

Em Santa Maria e Samambaia, serão realizadas reuniões sobre "Gênero nas escolas", reuniões com a comunidade escolar para reforçar a importância da educação não-sexista, que tem como meta uma sociedade baseada na equidade de gênero.

— As raízes da violência contra as mulheres decorrem da discriminação persistente contra elas, advindas da cultura patriarcal e machista.

Segundo Amância, as instituições de ensino contam com a Resolução Normativa nº 1 de 2012, que assegura os direitos da mulher e outros assuntos com recorte de gênero, como conteúdo obrigatório nas escolas de ensino fundamental e médio do sistema de ensino do Distrito Federal.

— Nos encontros estimulamos o debate para que todas e todos pensem em como a cultura patriarcal influencia a lógica das relações sociais. A violência doméstica e familiar contra as mulheres é histórica e, atualmente, mata 4,6 mulheres a cada 100 mil cidadãs.
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