Imprimir

Notícias / Brasil

Associação de PMs doará R$ 300 mil a réus do Carandiru

Terra

  A Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Estado de São Paulo (ACSPMESP) definiu nesta quarta, em assembleia, que arcará com parte dos custos dos advogados de defesa dos policiais que atuaram durante a invasão da Casa de Detenção de São Paulo, no dia 2 de outubro de 1992, quando 111 detentos foram mortos após uma rebelião no Pavilhão 9. Para auxiliar os PMs, a ACSPMESP doará R$ 300 mil.

Os R$ 300 mil serão entregues para o Grêmio da Rota, denominado Boinas Negras, que repassará o dinheiro aos advogados de defesa dos PMs.

“É muito injusto constatar que em um momento difícil como esse, de julgamento, os PMs envolvidos possam contar somente com a ajuda de associações como a nossa. Os policiais só invadiram o Carandiru com ordem do governo do Estado. Além disso, agiram em legítima defesa e cumpriram o seu dever em exercício regular de direito”, afirmou o presidente da associação, o cabo Wilson Morais.

No início deste mês, a Justiça de São Paulo condenou a 624 anos de prisão 25 policiais militares acusados de participar do massacre do Carandiru. Todos poderão recorrer da sentença em liberdade.

Em abril, outro grupo, de 23 PMs, foi condenado a uma pena de 156 anos de reclusão em regime fechado. Eles também recorrem da sentença em liberdade.
Imprimir