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'Jogaram uma pedra no meu carro', diz vítima de quadrilha da Marginal Tietê

G1

Um carro parado na Marginal Tietê por falta de combustível. A situação é de risco. O motorista está em uma área considerada de perigosa porque a polícia investiga a ação de uma suposta quadrilha na área. De acordo com a PM, os criminosos atiram pedras para parar os carros e cometer assaltos. Na madrugada deste sábado (27), dois suspeitos de fazer os roubos foram presos.

A polícia diz que eles usaram uma arma antiga para atacar uma estudante, que passa pela região todos os dias. Por telefone, ela aceitou contar como foi assaltada, às 6h.

“Eu estava na faixa da esquerda da Marginal Tietê e os bandidos jogaram uma pedra, que furou dois pneus do meu carro. Então eu encostei no acostamento mais perto, porque não dava para continuar andando e aí eles me abordaram, levaram todos os meus pertences e fugiram a pé mesmo", contou a moça.

De acordo com ela, os criminosos estavam armados. Eles andam em grupo para não haver erro na ação. “Um coloca a pedra, um fica de retaguarda e o outro aborda (a vítima)", revelou.

Os roubos acontecem em um trecho pequeno da Marginal Tietê, entre as pontes Aricanduva e Engenheiro Milton Tavares. Sempre na pista local ou no acesso à Avenida Governador Carvalho Pinto, também conhecida como Tiquatira, na Zona Leste.

Do alto das pontes

O ponto é um dos principais caminhos para quem vai à Guarulhos, ao Aeroporto de Cumbica (os dois na Grande São Paulo) e à Universidade de São Paulo (USP) da Zona Leste. Quem passa por ali de madrugada corre mais perigo. Uma das estratégias usadas pelos ladrões é atirar objetos do alto da ponte sobre os carros para forçar o motorista a parar.

O local é cercado por favelas. Na lateral das pistas, muitas pedras. A polícia diz não ter a conta de quantos roubos já foram registrados. Ao mesmo tempo, diz que reforçou o patrulhamento para evitar a ação dos ladrões. O comandante do policiamento na área garante que os casos diminuíram, mas os motoristas devem ficar atentos.
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