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Dunga evita falar sobre favoritismo do Brasil e prega respeito aos EUA

Folha Online

Na véspera da final da Copa das Confederações, contra o EUA, o técnico da seleção brasileira, Dunga, afirmou que respeita muito o time adversário, e evitou falar sobre o favoritismo do Brasil na partida deste domingo, às 15h30 (horário de Brasília), no estádio Ellis Park de Johannesburgo.

"No futebol não existe nem o passado, nem o futuro, só o presente. Os EUA têm uma equipe sólida e muito forte taticamente, com jogadores muito disciplinados", afirmou.

Mesmo sem comentar o favoritismo, o goleiro brasileiro Julio César disse que ficaria mais feliz em conquistar o título da Copa das Confederações pela seleção brasileira do que ser considerado o melhor do mundo em sua posição.

Apontado como um dos grandes goleiros do futebol mundial, Julio César minimizou a comparação com o italiano Gianluigi Buffon e com o espanhol Iker Casillas.

"Não penso em atuações individuais, mas no balanço defensivo da equipe e no futebol que desenvolvemos", disse o jogador, que está confirmado entre os titulares na decisão contra os Estados Unidos, neste domingo.

O goleiro da Inter de Milão revelou que já mira a Copa do Mundo de 2010, que será realizada também na África do Sul.

"Praticamente comecei a jogar com a seleção na Copa América que ganhamos na Venezuela, em 2007, e agora sonho com o Mundial do próximo ano, aqui na África do Sul", comentou.

O último treino brasileiro antes da final, realizado neste sábado, aconteceu sob um frio intenso. Para o lateral-direito Maicon, não há problema em atuar com temperaturas baixas.

"Cada um encara o frio de uma forma", comentou.

Após a leve atividade deste sábado, o atacante Luís Fabiano lembrou que vem se recuperando de um resfriado e teve até febre, mas espera estar em boas condições no domingo.

"O frio na semifinal [contra a África do Sul, em que o Brasil venceu por 1 a 0] me chamou muito a atenção, e é diferente do que faz na Europa", finalizou
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