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Policiais civis protestam no Centro de Belo Horizonte

G1

  Uma manifestação dos policiais civis fechou a Praça Sete, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira (20). Eles colocaram fogo em caixões e o trânsito ficou interrompido no local. Às 16h, o trânsito foi liberado na praça.

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindipol-MG) informou que o protesto se trata de um apoio às vítimas da chacina de Felisburgo. O crime, que aconteceu em 2004, deixou cinco mortos e 12 feridos em um acampamento do Movimento dos Sem-Terra (MST), na Região do Vale do Jequitinhonha. O caso será julgado nesta quarta-feira (21).

Segundo o diretor de mobilização e formação sindical, Adilson Bispo, os policiais apoiam as vítimas. “ Lembramos que mesmo com toda a falta de estrutura, a Polícia Civil foi lá e desvendou esse crime”, disse.

Lei orgânica
Centenas de policiais civis estiveram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (20) para uma reunião com a presidência da casa e com as demais lideranças para discutir a votação da lei orgânica da Polícia Civil. Mas, devido à morte do vice-presidente da casa, José Henrique Lisboa Rosa, o evento foi adiado.

Desde o dia 7 de agosto, um grupo de policiais permanece acampado na sede da ALMG com o objetivo de pressionar o trabalho dos parlamentares para agilizar o andamento do projeto. Após o cancelamento da reunião desta terça, Adilson Bispo informou que os deputados Rogério Correa, Gustavo Correia e Paulo Guedes se comprometeram a votar o projeto de lei na próxima semana.

De acordo com a assessoria do deputado Rogério Correia, o governo deve apresentar a proposta definitiva do projeto de lei até esta quarta-feira (21) para que os policiais possam analisar. Se estiverem de acordo, ele será votado no dia 28. Se não for aprovado pela categoria, os deputados irão apresentar emendas de acordo com os interesses da Polícia Civil.
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