Imprimir

Notícias / Cidades

Escolas de confresa continuam em greve

Da Assessoria

Na qualidade de presidente da Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, o deputado estadual Alexandre Cesar (PT) enviou ofício urgente ao prefeito de Confresa, Gaspar Domingos Lazari, solicitando a retomada das negociações com os profissionais da rede municipal de educação.

Os trabalhadores estão em greve desde o dia 08 de junho. Eles reivindicam o piso salarial nacional de R$ 1.132 mil estabelecido na Lei Federal nº 11.738/08. “Deveria ser aplicado 2/3 desse valor a partir de janeiro deste ano e o piso total vigorar a partir janeiro de 2010”, pondera o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), Alex Ferreira, que está em Confresa em apoio à categoria.

Conforme Alex, os trabalhadores da educação em Confresa reivindicam o cumprimento do piso nacional da categoria desde dezembro do ano passado, mas até agora não obtiveram nenhuma resposta do prefeito. “Os profissionais de educação só sofreram ameaças de corte nos salários e de demissão até o momento por parte do Executivo Municipal, que nos tem tratado com truculência e ofensas, por isso temos buscado o apoio de lideranças e parlamentares”, conta o diretor regional do Sintep.

Hoje o secretário de Estado de Educação Ságuas Moraes estará em Confresa, na tentativa de mediar as negociações e estudar uma proposta com o Executivo para contemplar os profissionais da educação.

Em pronunciamento no Plenário da Assembleia Legislativa na sessão ordinária da semana passada, o deputado estadual Alexandre Cesar leu nota da direção Estadual do Sintep/MT, publicada dia 23 de junho no jornal A Gazeta. Na nota, os trabalhadores da educação de Confresa reclamam que o movimento grevista vem sofrendo retaliações por parte da prefeitura. “Ao invés de negociar para garantir o fim da paralisação, desde o início o prefeito tenta constranger os trabalhadores a recuarem de seu objetivo, promovendo ação na Justiça para decretar a ilegalidade da greve”, diz o documento de repúdio.

No ofício encaminhado ao prefeito Gaspar Lazari, o deputado Cesar salienta que o Supremo Tribunal Federal reconheceu em julgado recente, o direito de greve dos servidores públicos previsto na Constituição Federal.
Imprimir