Uma operação policial é realizada em Minas Gerais e em São Paulo nesta terça-feira para desarticular uma suposta quadrilha do ramo de combustíveis. O grupo é suspeito de vender álcool de forma clandestina, de comprar combustível diretamente de destilarias sem passar pelas distribuidoras, de transportar combustível sem os documentos próprios e de sonegar impostos, segundo o Ministério Público de Minas Gerais. Veja ao lado informações do Globo Notícia sobre a operação.

A operação, chamada de Octopus (polvo), é uma ação conjunta dos Ministérios Públicos Estaduais, Secretarias de Estado de Fazenda e Polícias Militares dos dois Estados. Mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos principalmente na região metropolitana de Belo Horizonte e nas cidades paulistas de Catanduva e Paulínia, com 100 fiscais, 230 policiais militares e dois promotores de Justiça.

Segundo o Ministério Público, os donos de postos compravam combustível diretamente de destilarias, o que não é permitido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), por preços menores. O transporte do combustível era feito sem o documento próprio, com documento falso ou com documento verdadeiro usado mais de uma vez.


O Ministério Público requereu busca e apreensão em 39 locais; prisão temporária de 27 pessoas; e o sequestro de 23 postos revendedores de combustíveis.