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'Robô-espião' identifica esgoto ilegal despejado por mansão no Leblon

G1

 Uma operação da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) identificou, com auxílio de um "robô-espião" um descarte irregular de esgoto que saía de uma mansão do Jardim Pernambuco, um dos metros quadrados mais caros do Rio, no Leblon, Zona Sul. O esgoto desagua numa galeria de água pluvial, que passava pelo canal da Avenida Visconde de Albuquerque e ia, então, para a praia.

A operação começou por volta das 10h da manhã desta quinta-feira (3), e contou com a utilização de um equipamento chamado ‘robô-espião’. Segundo a secretaria, havia duas ligações clandestinas pela qual o esgoto sem tratamento era descartado. Por uma delas, passava o esgoto de um dos banheiros da mansão. Pela outra, o esgoto do restante da residência, como o da pia da cozinha.

O "robô-espião" é um carrinho do tamanho aproximado de uma caixa de sapato, com uma câmera de vídeo acoplada, que grava as imagens das redes e galerias. O equipamento é controlado à distância.

Crime ambiental
A secretaria informou ainda que outras ligações clandestinas já haviam sido identificadas na região. Conforme explicou o órgão, as galerias pluviais concentram águas relativamente limpas, como a água da chuva, e nunca o esgoto pode ser descartado nessas galerias, o que confere crime ambiental.

A Cedae acompanhou a operação, atuando com instruções técnicas, por exemplo, indicando a localização das redes. A operação faz parte do Programa Sena Limpa, lançado em 2012 pelo Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura do Rio. Com investimentos de R$ 150 milhões, a iniciativa visa a despoluir seis das principais praias do Rio até 2014.
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