Os centros de saúde começaram a disponibilizar esta semana um milhão de doses da vacina contra a gripe, que será distribuída gratuitamente a pessoas a partir dos 65 anos. Esta ação acontece pelo segundo ano consecutivo e também abrange pessoas vulneráveis residentes ou internadas em instituições.

As vacinas também ficam disponíveis nas farmácias, com receita médica e comparticipação. Graça Freitas, a subdiretora geral de saúde, disse à Lusa que não há necessidade de ir à farmácia nos primeiros dias, garantindo que "vai haver vacinas no circuito de distribuição suficientes para quem se queira vacinar". Só as farmácias vão disponibilizar 800 mil doses de vacinas, disse esta responsável.

Num comunicado publicado na página da Direção Geral de Saúde (DGS) recomenda-se a toma da vacina para pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos a partir dos seis meses de idade, grávidas com mais de 12 semanas de gestação, profissionais de saúde e também para quem trabalha em lares de idosos ou outras instituições do género.

" A gripe é uma doença contagiosa que, na maioria das situações, cura espontaneamente. No entanto, podem ocorrer complicações, particularmente em pessoas com determinadas doenças crónicas ou com idade igual ou superior a 65 anos", diz o diretor geral de saúde num comunicado divulgado no primeiro dia do mês.

A toma da vacina nos centros de saúde tem uma comparticipação de 37 por cento e as receitas médicas emitidas a partir de 1 de agosto são válidas até ao fim do ano.

A DGS recomenda que a vacinação seja feita até dezembro mas pode ser administrada até março, acompanhando o período do inverno.

"São, também, consideradas essenciais as medidas que reforcem a higiene das mãos e as regras de etiqueta respiratória como tossir ou espirrar para um lenço descartável ou para o antebraço", sugere a DGS.
A compra de vacinas para distribuição gratuita vai custar dois milhões de euros ao Estado, menos um milhão que o custo inicialmente previsto.