Silval Barbosa terá de concluir o mandato no governo de Mato Grosso sem jamais ter colocado um secretário de Estado de Saúde da sua livre escolha. O atual secretário de Saúde, Mauri Rodrigues, indicado pelo Partido Progressista, nunca foi o nome dos sonhos de Barbosa. Quem Silval realmente desejava à frente da Saúde, para a reta final do mandato, era o cardiologista Jorge Lafetá. Todavia, como foi o responsável por pedir que Mauri permanecesse à frente da pasta na época do confronto público com a bancada do PP na Assembleia Legislativa, o governador ficou sem envergadura moral para mudar de ideia em poucos meses e demitir o secretário de Saúde. Resultado: Silval confiou nos boatos de que o secretário iria ‘pedir o boné’ e ficou esperando um pedido de demissão de Mauri que nunca chegou. Mauri não tem ‘desconfiômetro’ e, por isso, nem cogitou pedir demissão. Silval mantém Mauri Rodrigues e fica sem Lafetá, enquanto Mato Grosso continua capengando na área da saúde pública. É lamentável.