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Proposta salarial recusada por professores de MT em greve chega à Assembleia Legislativa e Silval deseja aprovação rápida
Da Redação - Ronaldo Pacheco
Embora a proposta tenha sido rejeitada pelos professores da rede pública de ensino, em assembléia geral, o governador Silval Barbosa (PMDB) encaminhou projeto de lei em que dobra o salário da categoria até 2023. Além disso, Barbosa já acionou a bancada governista para acelerar a votação no Plenário das Deliberações Renê Barbour, tornando lei estadual o salário dos trabalhadores da educação.
Silval determinou à nova secretária de Educação de Mato Grosso (Seduc), Rosa Neide Sandes de Almeida, após a reunião com os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), e deputados estaduais, que batesse o martelo na última proposta. No encontro, Rosa Neide informou ao Sintep que o governo de Mato Grosso encaminhou à Assembleia Legislativa mensagem para aprovação da proposta de 100% de aumento à categoria.
O projeto prevê reajuste anual aos educadores ao longo de dez anos, a partir de 2014. Ao final desse período, os profissionais contarão com ganho real acumulado mais reajuste da inflação de 241,69% (tomando por base o índice previsto de 5,5% ao ano). A aprovação da mensagem na AL garantirá em lei a política pública de valorização salarial dos profissionais, proposta pelo governo Silval Barbosa.
Atualmente os professores com formação superior ingressam na carreira com R$ 2.353,75 de subsídio. Com a dobra no poder de compra esses educadores receberão em 2023, R$ 8.042,58 de salário inicial. A reunião entre Seduc e Sintep foi encarada como a retomada do diálogo do governo com os profissionais em greve.
O líder do governo na Assembleia, deputado Hermínio Jota Barreto (PR), e o presidente da Comissão de Educação do Poder Legislativo, deputado Alexandre Luís Cesar (PT), entregaram à categoria cópia da proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Os parlamentares também garantiram celeridade na tramitação e aprovação no plenário do Palácio Dante Martins de Oliveira.
Confira AQUI a íntegra da proposta da Seduc enviada ao Sintep
Confira agora AQUI a Nota de Esclarecimento do Governo de Mato Grosso sobre a greve dos professores.
Vitória política
Em todas as entrevistas, o governador Silval Barbosa trata de enaltecer sua proposta de duplicar o poder de compra do subsídio da Educação de Mato Grosso, classificando-a como inédita no Brasil. Atualmente Mato Grosso é o Estado da Federação que paga o terceiro melhor piso salarial do país.
Dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) atestam que o Estado possui o melhor plano de carreira com jornada de 30 horas, sendo 20 em sala de aula e 10 destinadas ao cumprimento de hora/atividade.
Sival trata a questão como vitória política de seu governo. “Isso é um exemplo para os demais estados da Federação”, argumenta Barbosa, em recente entrevista par ao Olhar Direto.
Mato Grosso é o único da federação em que os profissionais técnicos e apoio com ensino médio recebem o mesmo piso do magistério. O Estado também possui Plano de Cargos e Carreira aplicado há mais de 20 anos, que prevê a evolução de classe e nível.
Silval determinou à nova secretária de Educação de Mato Grosso (Seduc), Rosa Neide Sandes de Almeida, após a reunião com os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), e deputados estaduais, que batesse o martelo na última proposta. No encontro, Rosa Neide informou ao Sintep que o governo de Mato Grosso encaminhou à Assembleia Legislativa mensagem para aprovação da proposta de 100% de aumento à categoria.
O projeto prevê reajuste anual aos educadores ao longo de dez anos, a partir de 2014. Ao final desse período, os profissionais contarão com ganho real acumulado mais reajuste da inflação de 241,69% (tomando por base o índice previsto de 5,5% ao ano). A aprovação da mensagem na AL garantirá em lei a política pública de valorização salarial dos profissionais, proposta pelo governo Silval Barbosa.
Atualmente os professores com formação superior ingressam na carreira com R$ 2.353,75 de subsídio. Com a dobra no poder de compra esses educadores receberão em 2023, R$ 8.042,58 de salário inicial. A reunião entre Seduc e Sintep foi encarada como a retomada do diálogo do governo com os profissionais em greve.
O líder do governo na Assembleia, deputado Hermínio Jota Barreto (PR), e o presidente da Comissão de Educação do Poder Legislativo, deputado Alexandre Luís Cesar (PT), entregaram à categoria cópia da proposta encaminhada pelo Poder Executivo. Os parlamentares também garantiram celeridade na tramitação e aprovação no plenário do Palácio Dante Martins de Oliveira.
Confira AQUI a íntegra da proposta da Seduc enviada ao Sintep
Confira agora AQUI a Nota de Esclarecimento do Governo de Mato Grosso sobre a greve dos professores.
Vitória política
Em todas as entrevistas, o governador Silval Barbosa trata de enaltecer sua proposta de duplicar o poder de compra do subsídio da Educação de Mato Grosso, classificando-a como inédita no Brasil. Atualmente Mato Grosso é o Estado da Federação que paga o terceiro melhor piso salarial do país.
Dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) atestam que o Estado possui o melhor plano de carreira com jornada de 30 horas, sendo 20 em sala de aula e 10 destinadas ao cumprimento de hora/atividade.
Sival trata a questão como vitória política de seu governo. “Isso é um exemplo para os demais estados da Federação”, argumenta Barbosa, em recente entrevista par ao Olhar Direto.
Mato Grosso é o único da federação em que os profissionais técnicos e apoio com ensino médio recebem o mesmo piso do magistério. O Estado também possui Plano de Cargos e Carreira aplicado há mais de 20 anos, que prevê a evolução de classe e nível.