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No duelo das duplas, Kaká e Robinho ofuscam Messi e Neymar em Milão
Globo Esporte
Kaká e Robinho fizeram o Milan sonhar que era possível derrotar o Barcelona, no esperado duelo de terça-feira, pela Liga dos Campeões da Europa, no estádio San Siro. A vitória não veio, mas os dois brasileiros conduziram os ataques da equipe italiana e acabaram levando a melhor em um duelo contra a badalada parceria de Messi e Neymar, que não estiveram tão inspirados .
Kaká teve um papel de “Neymar” no lado esquerdo do ataque italiano, e Robinho atuou como “Messi”, sendo um falso 9. Ambos deram trabalho à defesa do Barcelona enquanto estiveram em campo: um gol, mais duas claras ocasiões para balançar as redes, três chutes e diversos dribles. Os rubro-negros empolgaram San Siro e, como consequência, a torcida agradeceu, ovacionando a saída de cada um deles.
Do lado do Barcelona, as atenções estavam todas voltadas para Messi e Neymar. Os novos parceiros enfrentavam a primeira grande noite europeia, mas não corresponderam plenamente às expectativas. O ex-jogador do Santos criou perigo em duas ocasiões, mas não participou nas melhores jogadas do ataque blaugrana. A dupla não produziu gols nem assistências. Messi pouco tabelou com o brasileiro, mas acabou o jogo como um dos melhores em campo, uma vez que foi decisivo ao marcar o gol de empate.
Nova dupla brasileira empolga italianos
A dupla formada por Kaká e Robinho surpreendeu o San Siro e o próprio treinador do Milan, que disse ter ficado muito feliz com o desempenho de Robinho, novidade no ataque, e de Kaká, no retorno em grande estilo à Champions League. Na véspera, Maximiliano Allegri havia dito que o brasileiro não tinha fôlego para jogar os 90 minutos, mas, nos 71 minutos que esteve no gramado, o camisa 22 mostrou muito ritmo, correu mais de oito quilômetros e foi um dos principais nomes em campo. No lado esquerdo, o ex-jogador do Real Madrid criou problemas para Daniel Alves e também cumpriu importante papel defensivo, cobrindo os ataques do Barça.
- Depois de jogar tantas vezes contra o Barcelona, entendi a importância das alas para enfrentar o time deles. Taticamente, precisávamos de um jogo de sacrifício. Eu e o Birsa, do outro lado, fizemos o nosso papel. Ainda devo encontrar a minha melhor forma física. O treinador sabe qual é a posição onde me sinto melhor, mas hoje a equipe precisava de mim na lateral, e foi o que eu fiz - afirmou o camisa 22 no fim do encontro, agradecendo em seguida o apoio e a confiança dos torcedores.
Um dos que mais sofreram com as arrancadas de Kaká no primeiro tempo, Daniel Alves exaltou a boa partida do compatriota.
- Competir contra jogadores qualificados é muito difícil, quando é um amigo, mais ainda. É um grande jogador. Desejo o melhor para ele - disse o lateral da seleção brasileira.
Enquanto Kaká animou a torcida, Neymar não teve uma vida fácil. O novo astro do Barça esteve muito bem marcado por Abate no lado esquerdo e voltou a mostrar certa timidez em campo, sobretudo nas jogadas conjuntas. Ao contrário de Messi, o camisa 11 ocupou uma posição fixa no lado esquerdo do ataque e não teve muita liberdade para se movimentar. No primeiro tempo, o jogo se concentrou do lado oposto, onde estavam Kaká e Daniel Alves, e o argentino vinha buscar jogo. Com isso, o ex-santista não participou das principais jogadas do time catalão.
No fim da primeira etapa, Neymar melhorou em campo, arriscou um pouco mais e teve uma boa chance em um chute cruzado que passou muito perto da trave esquerda de Amelia. Aos 37 minutos do segundo tempo, Tata Martino decidiu substituí-lo por Pedro. A mudança não caiu bem ao brasileiro, que se recusou a falar com os jornalistas após o jogo. Passou pela zona mista e não respondeu às perguntas, diferentemente do que faz habitualmente. O Barcelona explicou em seguida que o camisa 11 não fazia parte do núcleo de cinco escolhidos para falar, que normalmente são aqueles que foram “protagonistas” do confronto. Porém, frisou que nenhum jogador está impedido de dar entrevistas.
Com o jogo de volta entre Barcelona e Milan no Camp Nou marcado para 6 de novembro, Neymar, Robinho e Kaká não vão ter de esperar muito tempo para o reencontro.
Kaká teve um papel de “Neymar” no lado esquerdo do ataque italiano, e Robinho atuou como “Messi”, sendo um falso 9. Ambos deram trabalho à defesa do Barcelona enquanto estiveram em campo: um gol, mais duas claras ocasiões para balançar as redes, três chutes e diversos dribles. Os rubro-negros empolgaram San Siro e, como consequência, a torcida agradeceu, ovacionando a saída de cada um deles.
Do lado do Barcelona, as atenções estavam todas voltadas para Messi e Neymar. Os novos parceiros enfrentavam a primeira grande noite europeia, mas não corresponderam plenamente às expectativas. O ex-jogador do Santos criou perigo em duas ocasiões, mas não participou nas melhores jogadas do ataque blaugrana. A dupla não produziu gols nem assistências. Messi pouco tabelou com o brasileiro, mas acabou o jogo como um dos melhores em campo, uma vez que foi decisivo ao marcar o gol de empate.
Nova dupla brasileira empolga italianos
A dupla formada por Kaká e Robinho surpreendeu o San Siro e o próprio treinador do Milan, que disse ter ficado muito feliz com o desempenho de Robinho, novidade no ataque, e de Kaká, no retorno em grande estilo à Champions League. Na véspera, Maximiliano Allegri havia dito que o brasileiro não tinha fôlego para jogar os 90 minutos, mas, nos 71 minutos que esteve no gramado, o camisa 22 mostrou muito ritmo, correu mais de oito quilômetros e foi um dos principais nomes em campo. No lado esquerdo, o ex-jogador do Real Madrid criou problemas para Daniel Alves e também cumpriu importante papel defensivo, cobrindo os ataques do Barça.
- Depois de jogar tantas vezes contra o Barcelona, entendi a importância das alas para enfrentar o time deles. Taticamente, precisávamos de um jogo de sacrifício. Eu e o Birsa, do outro lado, fizemos o nosso papel. Ainda devo encontrar a minha melhor forma física. O treinador sabe qual é a posição onde me sinto melhor, mas hoje a equipe precisava de mim na lateral, e foi o que eu fiz - afirmou o camisa 22 no fim do encontro, agradecendo em seguida o apoio e a confiança dos torcedores.
Um dos que mais sofreram com as arrancadas de Kaká no primeiro tempo, Daniel Alves exaltou a boa partida do compatriota.
- Competir contra jogadores qualificados é muito difícil, quando é um amigo, mais ainda. É um grande jogador. Desejo o melhor para ele - disse o lateral da seleção brasileira.
Enquanto Kaká animou a torcida, Neymar não teve uma vida fácil. O novo astro do Barça esteve muito bem marcado por Abate no lado esquerdo e voltou a mostrar certa timidez em campo, sobretudo nas jogadas conjuntas. Ao contrário de Messi, o camisa 11 ocupou uma posição fixa no lado esquerdo do ataque e não teve muita liberdade para se movimentar. No primeiro tempo, o jogo se concentrou do lado oposto, onde estavam Kaká e Daniel Alves, e o argentino vinha buscar jogo. Com isso, o ex-santista não participou das principais jogadas do time catalão.
No fim da primeira etapa, Neymar melhorou em campo, arriscou um pouco mais e teve uma boa chance em um chute cruzado que passou muito perto da trave esquerda de Amelia. Aos 37 minutos do segundo tempo, Tata Martino decidiu substituí-lo por Pedro. A mudança não caiu bem ao brasileiro, que se recusou a falar com os jornalistas após o jogo. Passou pela zona mista e não respondeu às perguntas, diferentemente do que faz habitualmente. O Barcelona explicou em seguida que o camisa 11 não fazia parte do núcleo de cinco escolhidos para falar, que normalmente são aqueles que foram “protagonistas” do confronto. Porém, frisou que nenhum jogador está impedido de dar entrevistas.
Com o jogo de volta entre Barcelona e Milan no Camp Nou marcado para 6 de novembro, Neymar, Robinho e Kaká não vão ter de esperar muito tempo para o reencontro.