A versatilidade tática e o grupo de jogadores numeroso do Grêmio de Renato Gaúcho dificulta prever a escalação da equipe a cada partida. Quando se trata de uma decisão, então, é missão quase impossível. Para o jogo desta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), contra o Atlético-PR, pela semifinal da Copa do Brasil, há ao menos três opções disponíveis. Isso fora o mistério quanto aos escolhidos para titularidade.

O que é certo que a equipe atuará com três volantes. Souza, Ramiro e Riveros são os pilares da equipe, e dão a ela o que Renato sempre apregoa: intensidade na marcação e saída rápida para o ataque. A partir daí, há variações que possibilitam até três formações diferentes.

A mais provável é o 3-6-1. Com a volta de Rhodolfo à zaga, restariam duas vagas a serem preenchidas. A de meia é disputada por Maxi Rodríguez e Elano, com Zé Roberto correndo por fora. A de atacante tem três meninos na briga: Lucas Coelho, o que mais tem atuado, Yuri Mamute e Paulinho, este correndo por fora por não ser centroavante.

No entanto, Renato pode optar pela manutenção do 3-5-2, esquema mais utilizado pela equipe em 2013. Neste caso, o técnico abriria mão de um meia e escalaria dois dos três meninos no ataque. Esta formação não é tão provável devido à boa resposta que Elano e Maxi têm dado nos últimos jogos. Como Vargas está fora, a escalação do uruguaio não afeta o limite de três estrangeiros.

Outra formação, esta com menores chances de ser escalada, é a quem tem a saída de um dos três zagueiros para a entrada de dois meias e um atacante. Neste caso, Bressan seria o mais cotado para deixar a defesa, Elano e Maxi atuariam juntos e teriam um atacante à sua frente. Esquema semelhante foi utilizado na derrota para o Criciúma, há três semanas. Renato deve esconder a escalação gremista até 45 minutos antes de a bola rolar. O Grêmio faz seu último treino nesta terça.