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Fortaleza será julgado no STJD por cadeiras danificadas no Castelão

Globo Esporte

 A passagem do Fortaleza pela Série C do Campeonato Brasileiro deste ano pode render bem mais do que a eliminação, ainda na primeira fase, para o Sampaio Corrêa, em jogo realizado no último dia 13 de outubro. É que, nesta partida,

torcedores do Tricolor do Pici danificaram cadeiras da Arena Castelão. Ao total, foram 82 assentos com algum tipo de depredação, segundo dados da Arena e da Secopa-CE. No entanto, momentos depois do jogo, a primeira informação dava conta de até 3 mil cadeiras quebradas. Independente do número exato, o clube será julgado na Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima terça-feira (5).

Um primeiro motivo para o julgamento seria o atraso da partida. Mas o mote principal mesmo é a quebra de cadeiras na Arena Castelão. Com a informação equivocada de que 3 mil cadeiras haviam sido depredadas, um dos procuradores do STJD fez a denúncia contra o clube. O Leão foi incluso nos artigos 191, 206 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).

Com isso, o Fortaleza pode pagar até R$ 200 mil de multa e perder até 10 mandos de campo pelo quebra-quebra. E um detalhe não conta a favor do Tricolor: o fator de já ser reincidente. No ano passado, o clube foi punido pela depredação de cadeiras no Estádio Presidente Vargas, por conta da eliminação do clube na mesma Serie C, para o Oeste.
A diretoria tricolor reclama que, um dia antes, na partida entre Ceará e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro, cerca de 40 cadeiras foram depredadas pela torcida alvinegra. O Vovô, no entanto, não vai a julgamento.
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