Em nota encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) na ação cível originária movida pela Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso para questionar demarcação da terra indígena Kayabi, a Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou que “o quietismo dos índios de outrora, que se tornaram invisíveis em razão da transferência forçada da terra em que deitam suas raízes, não deve ser confundido com passividade, pois trata-se de estratégia única para sobrevivência de um povo, que, esbulhado, viu uma sociedade inteira ser criada sobre seus escombros”.