A esperança britânica de ver um tenista local conquistar o título de Wimbledon após 63 anos acabou nesta sexta-feira. O escocês Andy Murray, xodó da torcida, foi surpreendido pelo norte-americano Andy Roddick na semifinal do Grand Slam jogado em Londres.

Número três do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), Murray perdeu por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6, 7/6 (9/7) e 7/6 (7/5) e verá Roddick decidir a competição contra o suíço Roger Federer.

Murray chegou a Wimbledon credenciado pela conquista histórica do Torneio de Queen's, que serve como preparação para o torneio. A última vitória britânica na competição havia sido em 1938, ano do triunfo de Bunny Austin. Em Wimbledon, o país não levanta o troféu da chave de simples desde 1936, quando Fred Perry venceu na grama.

Roddick, número seis do mundo, irá reencontrar na decisão, no domingo, seu grande algoz no circuito profissional. Federer venceu o norte-americano 18 vezes em 20 partidas entre os tenistas, inclusive na final do Aberto dos Estados Unidos-2006, última final de Grand Slam jogada pelo norte-americano.

Para o suíço, o sexto título em Wimbledon significará o retorno ao topo do ranking mundial e também um passo decisivo rumo ao posto de "maior tenista da história".

Se vencer em Wimbledon, Federer ficará isolado como o tenista que mais venceu competições da série mais valiosa do circuito. Atualmente, ele divide o recorde com o norte-americano Pete Sampras. Cada um tem 14 conquistas de Grand Slam.

A final feminina do torneio jogado na grama de Londres irá opor as irmãs norte-americanas Venus e Serena Williams. O jogo acontece neste sábado.