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Felipão mantém relação próxima com pentas e incentiva intercâmbio por hexa

Terra

 Na fase final da formação do grupo no qual apostará suas fichas para o hexacampeonato, o técnico Luiz Felipe Scolari continua ligado ao penta por meio das amizades que preserva da campanha vitoriosa em 2002. Se provavelmente dentro de campo o Brasil disputará a Copa do Mundo sem nenhum remanescente daquele time, fora dele o treinador tem incentivado o intercâmbio com antigos campeões com a camisa verde e amarela.

As portas abertas da Seleção aos ex-jogadores não se limita ao time que o consagrou. Nesta sua segunda passagem pela Seleção já visitaram a concentração e tiveram contato com os atletas o tetracampeão Zagallo, o zagueiro Ricardo Rocha, presente na campanha de 1994, e por último o capitão do tri, Carlos Alberto Torres, que chefia a delegação para os amistosos contra Honduras e Chile.

Do time do pentacampeonato, Cafu concedeu uma palestra ao time antes da Copa das Confederações, na véspera da estreia contra o Japão. Já Roque Júnior fez uma visita informal à delegação em Miami e foi recebido de braços abertos por Felipão, tendo conversado também com alguns dos jogadores.

Além dos citados, o treinador tem relação próxima com outros dois pentacampeões: Juninho e Marcos, a quem treinou também em sua fase vitoriosa no Palmeiras. O ex-atacante Paulo Nunes não estava na Seleção em 2002, mas também foi recebido por Felipão durante a semana em Miami.

A boa relação com os pentacampeões se estende a outros nomes como Edmílson, Roberto Carlos, Júnior e Rivaldo. Hoje comentarista da Sportv, Belletti foi alvo de brincadeiras do ex-chefe ao aparecer em uma entrevista entre os jornalistas presentes.

A tendência é que Felipão continue incentivando o intercâmbio com gerações anteriores na fase final de preparação para a Copa do Mundo. O treinador tem defendido com entusiasmo a interação e acredita que as palavras e a vivência de antigos campeões é de grande valia para a formação de outro grupo vencedor.

À espera

Ainda em atividade, a situação de dois pentacampeões é inusitada. Kaká e Ronaldinho receberam chances do antigo chefe, mas não convenceram e dificilmente irão à Copa. Os goleiros Rogério Ceni e Dida seguem na carreira, mas hoje não são mais cotados para defender a Seleção.
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