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Notícias / Meio Ambiente

Após brasileira, mais ativistas do Greenpeace são soltos sob fiança

Reuters

 Mais oito das 30 pessoas presas na Rússia durante um protesto do Greenpeace foram soltas nesta quinta-feira (21) após o pagamento de fiança. Três deles são russos, que afirmaram não ter qualquer arrependimento da ação contra a exploração de petróleo no Ártico.

Denis Sinyakov, de 36 anos, um fotógrafo freelance, foi recebido pela mulher com uma abraço, enquanto Ekaterina Zaspa, de 37 anos, médica do navio quebra-gelo do Greenpeace Arctic Sunrise, foi recepcionada pelo marido.
"Não sou culpado, e não há qualquer crime em organizar protestos pacíficos", disse Sinyakov a repórteres do lado de fora do tribunal na cidade russa de São Petesburgo.
Andrey Allakhverdov, de 50 anos, porta-voz do Greenpeace na Rússia, disse não ter "absolutamente qualquer arrependimento" por seu envolvimento no protesto, em que ativistas tentaram escalar a plataforma de petróleo Prirazlomnaya, operada pela estatal russa Gazprom, no mar de Pechora.

Outros ativistas libertados nesta quinta-feira foram Tomasz Dziemianczuk, da Polônia; Camila Speziale, da Argentina; Sini Saarela, da Finlândia; Anne Mie Roer Jensen, da Dinamarca; Cristian D'Alessandro, da Itália; Francesco Pisanu, da França; e David John Haussmann, da Nova Zelândia, informa o Greenpeace.
A Justiça russa estabeleceu fiança de 2 milhões de rublos (61,1 mil dólares) para libertar os presos pelo protesto. Os 30 ativistas serão julgados pelo crime de vandalismo, e podem ser condenados a até sete anos de prisão.
Vinte e quatro dos 30 detidos em 18 de setembro receberam o direito à liberdade sob fiança esta semana. A brasileira Ana Paula Maciel foi a primeira a ser solta, na quarta-feira. Ela deixou o local carregando um papel com a frase "Salvem o Ártico".
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