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'Enquanto tiver resistência e força eu venho' diz cadeirante na romaria

G1

 A devoção na padroeira também faz com que pessoas que têm dificuldades de locomoção participem do círio. A aposentada Adair de Lima Bezerra, 70 anos, sofreu um acidente doméstico há seis meses e, por causa da gravidade dos da lesão, precisou ficar temporariamente na cadeira de rodas. "Nunca deixei de participar, eu venho na cadeira, mas eu venho. A fé é grande e não sinto nenhuma dor. Enquanto eu tiver resistência e força para vir eu venho", afirmou Adair.

Para não deixar de participar da procissão a idosa conta com o apoio do irmão, Antônio Lima, que faz questão de levá-la na romaria. Ele explicou que é importante estarem juntos na procissão. Segundo ele, sempre fez parte de crença da família e a cadeira de rodas não impede que os irmãos acompanhem o círio. "A minha ajuda é mesmo que ela estar andando. Estamos lutando há uns seis e ela está quase recuperada. Ano que vem, ela já vai estar recuperada e estaremos aqui de novo", disse seu Antônio.

O G1 encontrou os irmãos ainda no início do percurso, mas eles afirmaram que vão acompanhar a procissão até a chegada a praça da matriz de Nossa Senhora da Conceição.
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