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Comissão rejeita convocar Cardozo para falar sobre caso do metrô de SP

G1

 Com presença em peso da base aliada, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara derrubou nesta quarta-feira (27) requerimento do PSDB que pedia a convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para explicar a conduta do presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinicius Carvalho, que omitiu do currículo ter trabalhado no gabinete do deputado estadual Simão Pedro (PT-SP).
Foi Simão Pedro quem entregou a José Eduardo Cardozo documentos que apontavam um esquema de propina na compra de equipamentos para o metrô de São Paulo. Paralelamente às investigações da Polícia Federal sobre a denúncia de corrupção, o Cade iniciou uma investigação para apurar a ocorrência de cartel na licitação.

Em entrevista coletiva nesta terça (26), Vinicius Carvalho disse que não considerou importante incluir no currículo o fato de ter trabalhado para Simão Pedro e negou que tenha recebido do deputado estadual informações sobre o suposto esquema de corrupção na licitação do metrô de São Paulo.
O requerimento do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP) também pedia que Cardozo explicasse suposto vazamento de informações pelo Cade. A maioria da comissão, no entanto, rejeitou a convocação do ministro.
Na mesma sessão, foi aprovado convite para que Cardozo preste esclarecimentos sobre fuga do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses por participação no esquema do mensalão.
Na semana passada, a Comissão de Segurança Pública da Câmara aprovou convite para que o ministro explicasse a atuação da Polícia Federal no caso de Pizzolato. Assim, haverá uma audiência pública conjunta das duas comissões para ouvir o ministro. A data ainda não foi marcada.
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