que uma junta médica examine o ex-deputado Roberto Jefferson, condenado no julgamento do mensalão.

Roberto Jefferson, delator do mensalão, vai ser examinado por uma junta médica do Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro. Serão, pelo menos, três oncologistas. No ano passado, o ex-deputado foi operado de um câncer no pâncreas.

A ordem foi do presidente do Supremo Tribunal Federal. Joaquim Barbosa quer saber se, por conta do tratamento, é imprescindível que Jefferson permaneça em casa ou internado num hospital.

A prisão dele ainda não foi decretada, mas o ex-deputado já havia solicitado autorização para cumprir a pena de sete anos, do regime semi-aberto, em casa.

Hoje, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu a prisão imediata de mais dois condenados: Vinícius Samarane, ex-dirigente do Banco Rural, e Pedro Correa, ex-deputado do PP. Eles entraram no Supremo com os chamados embargos infringentes, pedindo um novo julgamento pelo crime de lavagem de dinheiro. Segundo Janot, como nenhum deles teve quatro votos favoráveis à absolvição, não tem direito ao recurso e já podem ser presos.

O parecer de Janot segue a mesma linha do entendimento já manifestado pelo ministro Joaquim Barbosa e abre caminho para que o presidente do STF decrete a prisão de Samarane e Pedro Correa.

A tendência é que o procurador faça o mesmo com outros quatro condenados que entraram com embargos infringentes, mesmo sem terem direito: Valdemar Costa Neto, deputado do então PL, atual PR; Pedro Henry, deputado do PP; Bispo Rodrigues, ex-deputado do PL, atual PR e Rogério Tolentino, advogado de Marcos Valério, o operador do mensalão.