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Policial civil assegura ao Gaeco que ninguém da equipe de Mendes sabia sobre gravação de João Emanuel

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Apontado como pivô da operação que resultou na polêmica agravação do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), presidente afastado da Câmara de Cuiabá, o policial civil Wilton Brandi Hohlenwenger Júnior assegurou, em depoimento ao Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em 29 de outubro, que não recebeu qualquer orientação da equipe do prefeito Mauro Mendes (PSB) para agir, no episódio. Ele ratificou o depoimento prestado em 23 de outubro.

Mauro Mendes concedeu entrevista, durante evento do PDT, no Hotel Fazenda Mato Grosso, com declarações idênticas às de Wilton Brandi Júnior: nada sabia sobre a gravação que detonou João Emanuel.

Wilson Brandi confirmou que se dispôs a auxiliar a empresária Ruth Hércia da Silva Dutra, dona da gráfica Neox, por ser policial e ver-se na obrigação de agir. A empresário foi orientada pelo advogado José Antônio Rosa a buscar formas de comprovar o achaque que sofria de Moreira Lima.





No depoimento ratificado, Hohlenwenger Júnior nega que o secretário municipal de Gestão, Pascoal Santullo, tenha orientado-o a ajudar Ruth Hércia Dutra a incriminar João Emanuel. “Quero deixar claro que o secretário Pascoal não tinha conhecimento sobre o assunto, o que pra mim foi esclarecido pelo próprio José Antônio Rosa... ocasião em que lhe pediu emprestado um equipamento de gravação audiovisual”, afirma o policial civil, no depoimento.

Além disso, Wilton Brandi Júnior garante que não entregou o vídeo na Procuradoria Geral de Justiça. “O depoimento desconhece cmo e por quem o documento anônimo encaminhando o vídeo chegou à PJG”, diz ele.
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