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Corpo de operário é localizado em escombros de prédio em Guarulhos

G1

  O corpo do operário que estava desaparecido desde o desabamento de um prédio em Guarulhos, na segunda-feira (2), foi localizado pelas equipes de resgate na tarde desta quinta-feira (5).

O vigia e ajudante de pedreiro Edenilson Jesus Santos, de 24 anos, estava desaparecido desde a noite de segunda (2), após o desabamento do prédio em construção em que ele trabalhava em Guarulhos, na Grande São Paulo. De acordo com os bombeiros, o corpo dele estava no segundo subsolo, na saída do alojamento, perto de uma rampa.

Equipes procuravam pelo operário perto do alojamento onde o jovem costumava dormir. Na terça, os bombeiros encontraram os documentos dele e uma cama que estava intacta no meio do entulho.

Os bombeiros acreditam que ele percebeu que o prédio iria cair e tentou fugir. A família acompanhou o trabalho de buscas e já foi informada sobre a morte do operário. Ele era pai de duas crianças.

A queda do edifício de cinco andares, com 30 apartamentos, aconteceu por volta das 19h20 de segunda-feira na Avenida Presidente Humberto Castelo Branco, altura do número 1.900. Os 13 operários já haviam saído.

A Defesa Civil vai vistoriar as casas vizinhas ao prédio que desabou para decidir se há condições e depois vai resolver se elas podem ser liberadas.

Alvará de construção
Por meio de nota, a prefeitura de Guarulhos informou que o "alvará de construção foi emitido em 23 de novembro de 2012 para erguer um condomínio residencial de 30 apartamentos e 2 salões comerciais, totalizando 3.706 metros quadrados".

No dia 14 de maio, a empresa Salema Comércio, Construção e Projetos Ltda., responsável pela obra, entrou com um pedido de substituição do projeto, acrescentando um mezanino em um dos salões comerciais. "Esse alvará foi expedido em 6/11/2013, por atender aos requisitos legais e técnicos aferidos pela prefeitura", informou o comunicado.

De acordo com a prefeitura, "a responsabilidade sobre a execução da obra, de modo a garantir que todas as medidas de segurança estrutural do prédio e de bem-estar dos funcionários que a executavam fossem cumpridas, cabe à empreiteira, através do seu engenheiro responsável".
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