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Notícias / Cidades

Integrante de quadrilha de tráfico de drogas é preso em Goiás

Da Assessoria - PJC - MT

Mais um integrante da quadrilha de tráfico de drogas responsável pelo carregamento de 383 quilos de cocaína, apreendidos pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, foi preso. O quinto envolvido no esquema de tráfico de drogas é Adonai Novaes de Oliveira, ex-policial militar, preso na cidade de Águas Lindas (GO), no entorno do Distrito Federal, na noite de quinta-feira, pela Polícia Civil do Estado de Goiás. Ele estava foragido desde o mês de maio.

O acusado teve a prisão temporária (30 dias) decretada pela 9ª Vara Especializada de Delito de Tóxico de Cuiabá, no dia 25 de junho. Com o procurado também foi para cadeia Francisco Fernandes de Souza, condenado a oito anos e quatro meses de reclusão por crime de tentativa de homicídio, cometida em Cuiabá. Em Goiás, Francisco usava identidade falsa com o nome de Enivaldo Leite Gatelha. A sentença do acusado foi decretada em 2004 pelo Tribunal do Júri de Cuiabá.

Na sexta-feira, policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecente (DRE) e da Gerência de Polícia Interestadual (Gepol), se deslocaram até Goiânia para buscar o traficante e junto capturaram também Francisco Fernandes amigo do ex-policial militar. Os dois foram entregues pela Delegacia Especial de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Goiânia e chegaram na madrugada de hoje.

Nas investigações, Adonai aparece como a pessoa responsável pelo recebimento do entorpecente escondido na fazenda “Sete Irmãos”, região de “Mucambo”, município de Barão de Melgaço (113 km ao Sul de Cuiabá), que seria enviado para a região Sudoeste do Brasil.

A cocaína, com alto grau de pureza, foi localizada no dia 20 de junho, a pouco mais de um quilômetro da sede da fazenda “Sete Irmãos”, que está arrendada para um empresa agropecuária de Cuiabá. O entorpecente, embalado em 376 tabletes, foi encontrado em 13 sacos plásticos escondidos debaixo de uma lona impermeável e coberto por folhagens na mata fechada. A polícia acredita que a droga saiu da Bolívia em um pequeno avião e descarregada na fazenda no mês de maio. A fazenda seria usada como base de apoio na distribuição da droga para outros Estados do Brasil, por via terrestre.

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