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Câmara negocia dívida de R$ 2,2 milhões com a Prefeitura e Cuiabá sairá da lista de devedores

Da Redação - Priscilla Silva

A Prefeitura de Cuiabá deixara de fazer parte da lista de inadimplência do Governo Federal e voltará a estabelecer convênios junto à União. A notícia foi dada pelo presidente da Câmara de Cuiabá, Júlio Pinheiro (PTB), que esteve reunido, nesta semana com o prefeito Mauro Mendes (PSB) para tratar do parcelamento da dívida de mais de R$ 2,2 milhões que o Legislativo possui com a Prefeitura.

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O valor do déficit tem origem no não pagamento da Câmara para o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais, o Cuiabá Prev, na ordem de R$ 585 mil, e do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS), no valor de R$ 1,8 milhão.

De acordo com Júlio, o encontro foi produtivo e o prefeito se mostrou aberto a negociações. “Propomos a ele o parcelamento da dívida em 12 vezes, para que assim, nós quitássemos esse valor e automaticamente a prefeitura deixasse de fazer parte do Cadin [Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do setor público federal]”.

Júlio reconheceu que a Câmara tem muita dificuldade neste final de ano, mas avaliou bem o primeiro encontro com o prefeito após assumir a Presidência. “Tive a primeira reunião com o prefeito que sinalizou positivamente em ajudar a Câmara, então temos pela frente uma semana muito difícil de decisões”, frisou.

Ainda segundo o presidente da Câmara, o pagamento da dívida foi um pauta positiva com o prefeito, e o Legislativo conseguiu negociar o montante com o município. “Ele [Mauro Mendes] foi sensivel e prontamente autorizou o parcelamento da dívida, que eu pretendo fazer em 12 vezes, pois não quero sair da minha gestão com contas a pagar”, declarou Júlio. Nesta quinta-feira (12), o parcelamento deve ser votado e “já nesta sexta- feira (13) Cuiabá estará fora do Cadin por causa da Câmara.

Com a negociação do valor, a Prefeitura de Cuiabá poderá voltar a realizar convênios e receber recursos provenientes da União e Estado. O Cadin é um banco de dados que contém os nomes “de pessoas físicas e jurídicas com obrigações pecuniárias vencidas e não pagas para com órgãos e entidades da Administração Pública Federal, direta e indireta; de pessoas físicas que estejam com a inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) cancelada e de pessoas jurídicas que sejam declaradas inaptas perante o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)”.
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