O ministro mato-grossense Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), chamou de “estudantada” a votação, pela corte, do fim das doações de campanhas eleitorais por empresas. “Não há uma disciplina específica. É um grupo de alunos em um grêmio que agora decidiu reformar o mundo”, disparou. Para o ministro, o financiamento de candidatos e partidos por pessoas jurídicas deveria ser discutido pelo Congresso Nacional no âmbito da reforma do sistema político. Apesar de entender que o assunto não deveria ser tratado pelo Supremo, ele é a favor de que candidatos recebam dinheiro de pessoas jurídicas. “Não vejo problema, desde que haja transparência. Nas grandes democracias, as empresas, em geral, participam (das eleições). Nos Estados Unidos, há associações que financiam a compra de horário na televisão”.