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'Não tem dia para ser polícia', diz delegada que faz plantão na virada

G1

  Enquanto muitos se divertem, estouram champanhe e se abraçam festejando a chegada do ano novo, outros passam a virada na companhia do trabalho. Algumas profissões pedem exclusividade, dedicação integral e nem mesmo quando o “mundo para”, o ritmo não diminui. Em Uberlândia, quando o relógio apontar meia-noite, vai ter gente “comemorando” dentro de salas, consultórios ou até mesmo em cima dos palcos.

A delegada de Polícia Civil Paula Andressa de Freitas Mariano é uma dessas pessoas. Ela tomou posse este ano e a partir das 19h desta terça-feira (31) já estará de plantão. É a primeira vez que ela passa a virada no trabalho e acredita na frase que diz: “o que se faz na virada, é o que se faz durante todo o ano”. Pelo visto, 2014 será de muito serviço para Paula Andressa. “Não tem dia para ser polícia. Seja no Réveillon ou em qualquer data comemorativa, o serviço não pode ser interrompido. A sociedade precisa de nós”, afirmou.

Ela contou ainda que mesmo não estando na companhia dos familiares e de pessoas próximas, não pretende deixar a superstição de lado. “Entro o ano sempre com o pé direito e 2014 não vai ser diferente”, garantiu.

Assim como a delegada, o médico Leonardo Rocha da Cunha terá uma passagem de ano movimentada. Ele é coordenador de uma Unidade de Atendimento Integrado (UAI) da cidade e experimentará o “gosto” de ser plantonista no Réveillon também pela primeira vez. “Ninguém me obrigou a ser médico e eu sabia das responsabilidades quando me inscrevi para o vestibular há 13 anos. Não há nada mais nobre que honrar com nossos compromissos”, comentou.

Mesmo pensando nos amigos e familiares, Leonardo Rocha afirmou que se sente privilegiado em poder passar uma data tão especial fazendo o que gosta. “Na UAI conheci pessoas ímpares e hoje posso dizer que não tenho apenas colegas, mas amigos e irmãos. Em seis anos de trabalho consegui amparar muitas famílias em momentos difíceis. É essa junção de coisas que acaba fazendo com que o ambiente de trabalho seja mais que apenas obrigação. Para mim é como uma escola, onde aprendo todos os dias a ser um profissional e ser humano melhor”, disse.

Na área de entretenimento, o vocalista de uma banda de Uberlândia, Pablo Vieira, também entra “na onda” do trabalho e 2014 chegará com muita música e agitação, só que nesse caso será ele que irá subir ao palco para comandar a festa. O grupo em que trabalha fará show em um clube de Coromandel, no Alto Paranaíba. “Tocar em datas especiais, principalmente no Réveillon, é muito gratificante, pois que é um show especial, onde as pessoas estão muito mais alegres, contagiantes e esperançosas. A apresentação flui de uma maneira alto astral”, comentou.

Apesar da energia positiva da data, Pablo Vieira salientou que, por outro lado, ficar longe dos parentes, das pessoas queridas e também não poder curtir a virada do ano de folga, não é muito bom. Para minimizar o transtorno, ele decidiu levar a família para assistir ao show. “Uni o útil ao agradável”, finalizou.
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